Fundamentos filosóficos do romantismo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11067/458 |
Resumo: | Revista arquitectura Lusíada. - ISSN 1647-9009. - N. 3 (2.º semestre 2011). - p. 133-146. |
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Fundamentos filosóficos do romantismoRomantismoRevista arquitectura Lusíada. - ISSN 1647-9009. - N. 3 (2.º semestre 2011). - p. 133-146.Nas últimas décadas do séc. XVIII e inícios do séc. XIX, estende-se por toda a Europa um movimento artístico e filosófico que ficou conhecido por Romantismo. Opondo-se ao Racionalismo e ao Iluminismo, que se caracterizavam por conceber a razão enquanto força finita e objectiva, o Romantismo toma esta relação omnipotente pela força infinita do Eu, que se torna substância do mundo. Trata-se do triunfo do sujeito que se auto-revela através do sentimento. Três filósofos são-nos essenciais à compreensão deste movimento: Fichte, Schelling, e Hegel. Fichte terá como princípio da sua filosofia, identificar a substância do mundo como acção infinita do Eu. Esta perspectiva encontrará novas interpretações com Schelling, diferenciando-se na medida em que, na relação sujeito/objecto, este afirma a completa união dos dois num conceito de Absoluto, identidade plena de ambos. Hegel virá reflectir sobre a oposição do sujeito e do objecto, do espírito e da natureza, que se separam na sua concretização (o finito), e unem-se na sua universalidade (o infinito). Na sua obra trata de uma história da filosofia da arte. Dado este conceito de acção infinita do Eu, o Romantismo assume quatro características fundamentais: O optimismo em que cada facto deve ser o que é, e portanto a evolução é sempre positiva, pois toda a acção integrada no todo se auto-justifica. O providencialismo no qual reside a ideia de que todos os factos podem ter uma consciência temporal, embora possam existir fora dele. O tradicionalismo, intimamente ligado ao providencialismo, assumindo que na história tudo evolui positivamente, tudo se concretiza na infinita acção da razão, e portanto valida a recuperação de todos os momentos do passado em aparência e essência. E por fim, o titanismo, cuja expressão artística se consubstanciou no sublime, o sentimento estético de infinitude que nos liberta da nossa condição finita. (Luís Manuel Lourenço Serro)2013-10-07T10:37:30Z2013-10-072011-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11067/458http://hdl.handle.net/11067/458por1647-9009Serro, Luís Manuel Lourenço, 1953-info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-04T01:51:36Zoai:repositorio.ulusiada.pt:11067/458Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:28:41.612868Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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