Fam?lias Unipessoais Idosas: um estudo das redes sociais pessoais de idosos que vivem s?s

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Reis, Z?lia Cristina Agostinho Fernandes dos Santos
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Guadalupe, S?nia (Orientadora)
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://repositorio.ismt.pt/handle/123456789/532
Resumo: Objetivos: O presente estudo tem como objetivo analisar as caracter?sticas estruturais, funcionais e relacionais-contextuais das redes sociais pessoais de fam?lias unipessoais idosas. Metodologia: Utiliz?mos para recolha de dados um question?rio para caracterizar sociodemograficamente a amostra, o Instrumento de An?lise da Rede Social Pessoal (vers?o para idosos) (IARSP-Idosos) (Guadalupe, 2010; Guadalupe e Vicente 2012) e a escala de solid?o UCLA (Neto, 1989). Participantes: A amostra ? constitu?da por 567 indiv?duos com m?dia de idades de 75,53 anos, maioritariamente do sexo feminino (63,0%; n = 357). Predominam os sujeitos casados (53,7%; n = 304), com filhos (87,8%; n = 498) e em situa??o de coabita??o (n = 450; 79,4%). Contudo, 20,6% (n = 117) vivem s?s, constituindo as fam?lias unipessoais. Resultados: As redes sociais dos idosos t?m em m?dia 7,99 elementos, predominantemente familiares (M = 76,89%). Os participantes percecionam um n?vel elevado de apoio por parte das suas redes. S?o redes coesas, pouco dispersas e os contactos entre os elementos s?o frequentes. As mulheres, os indiv?duos solteiros, vi?vos ou divorciados e os idosos sem filhos t?m uma maior probabilidade de viverem s?s (p < 0,05) e estes apresentam uma maior probabilidade de necessitar de apoio social formal (p < 0,05). As fam?lias unipessoais, quando comparadas com os que n?o vivem s?s, apresentam um maior n?mero de campos relacionais e maior propor??o de rela??es de amizade e de vizinhan?a (p < 0,05). T?m menor perce??o de apoio material e instrumental, informativo, companhia social, acesso a novos v?nculos e reciprocidade de apoio (p < 0,05). Al?m disso, referem menor frequ?ncia de contactos e uma maior dispers?o geogr?fica (p < 0,05). Nas fam?lias unipessoais, observou-se a exist?ncia de correla??es negativas significativas (p < 0,05) entre a percep??o de solid?o e o tamanho da rede, a propor??o das rela??es familiares na rede, o apoio emocional e informativo e a reciprocidade de apoio. CONCLUS?O: Os idosos com fam?lias unipessoais percecionam menor apoio por parte das suas redes, tendo uma maior propens?o ? solid?o. ? fundamental, ao longo do ciclo vital, promover a quantidade e qualidade dos v?nculos, no sentido de manter a efetividade do suporte das redes mesmo quando se vive s?. / Objectives: The present study aims to analyze the structural, functional and relational-contextual characteristics of older single-person households. Methodology: We used as instruments a questionnaire to evaluate sociodemographic data, the Instrumento de An?lise da Rede Social Pessoal (version for elderly people: IARSP-Idosos) (Guadalupe, 2010; Guadalupe e Vicente 2012) and the UCLA Loneliness Scale (Neto, 1989). Participants: The sample consists of 567 individuals with an average age of 75.53 years, mostly females (63.0%; n = 357). There is a predominance of married individuals (53.7%; n = 304) with children (87.8%; n = 498). Older people live mainly in cohabitation (n = 450; 79.4%), however 20.6% oh them live alone, constituting one-person households. Results: The elderly personal social networks have 8 elements, on average, with a predominance of family relationships (M = 76.89%). The participants perceived a high level of support from their networks. In general the networks are cohesive, with low dispersion and have frequent contacts. The women, single, widowed or divorced and childless elderly are more likely to live alone (p < 0.05) and to need social services support (p < 0.05). The single-person households, compared with those who do not live alone, have a greater number of relational fields and a higher proportion of friendships and neighborhood relations (p < 0.05). They have a lower perception of material and informative support, social company and acess to new ties and reciprocal support (p < 0.05). They also refer lowest frequency of contacts and a wider geographical dispersion (p < 0.05). In single-person households there was a negative significant correlation between the perception of loneliness and the social network size, the proportion of family relationships in the network, emotional and informational support and reciprocal support. Conclusions: The elderly single-person households perceived less support from their networks and a greater propensity to loneliness. It is critical to promot the quality of ties, rather then their quantity, throughout the life cycle, in order to maintain the network effectiveness even when the person lives alone.
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Methodology: We used as instruments a questionnaire to evaluate sociodemographic data, the Instrumento de An?lise da Rede Social Pessoal (version for elderly people: IARSP-Idosos) (Guadalupe, 2010; Guadalupe e Vicente 2012) and the UCLA Loneliness Scale (Neto, 1989). Participants: The sample consists of 567 individuals with an average age of 75.53 years, mostly females (63.0%; n = 357). There is a predominance of married individuals (53.7%; n = 304) with children (87.8%; n = 498). Older people live mainly in cohabitation (n = 450; 79.4%), however 20.6% oh them live alone, constituting one-person households. Results: The elderly personal social networks have 8 elements, on average, with a predominance of family relationships (M = 76.89%). The participants perceived a high level of support from their networks. In general the networks are cohesive, with low dispersion and have frequent contacts. The women, single, widowed or divorced and childless elderly are more likely to live alone (p < 0.05) and to need social services support (p < 0.05). The single-person households, compared with those who do not live alone, have a greater number of relational fields and a higher proportion of friendships and neighborhood relations (p < 0.05). They have a lower perception of material and informative support, social company and acess to new ties and reciprocal support (p < 0.05). They also refer lowest frequency of contacts and a wider geographical dispersion (p < 0.05). In single-person households there was a negative significant correlation between the perception of loneliness and the social network size, the proportion of family relationships in the network, emotional and informational support and reciprocal support. Conclusions: The elderly single-person households perceived less support from their networks and a greater propensity to loneliness. 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