Juventude e tribos urbanas: os surfers no Barlavento do Algarve

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dantas, Luís Filipe Pereira
Data de Publicação: 1997
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/12523
Resumo: Introdução - O presente trabalho inscreve-se no âmbito do Curso de Mestrado em Sociologia da Universidade de Évora e visa dar cumprimento à apresentação da dissertação final daquele Curso. Visa, igualmente, dar a conhecer todos os procedimentos operacionais e metodológicos que foram sendo percorridos até se chegar a esta última etapa da apresentação do texto final. Visa por fim, comunicar as conclusões e o grau de cumprimento e confirmação de objectivos e hipóteses previamente definidos. Abordando como tema de estudo os grupos de jovens, e mais especificamente, a formação das Tribos Urbanas na Juventude, procura dar a conhecer as características específicas de um desses grupos de jovens, nomeadamente, aforma como se constituem, a relação que mantêm com o local que usualmente ocupam, a forma como se organizam, como vêem a Sociedade e a Família, da qual fazem parte e os enforma, ou ainda, as suas atitudes para com o meio ambiente e a Escola. Em síntese, posso e devo dizer que se trata de um estudo de caso, descritivo -- analítico, apresentando três objectivos gerais, definidos da seguinte forma: Compreender as razões do aparecimento de grupos tipo «Tribo Urbanas» e o seu processo de formação. Analisar a estrutura, relações e hierarquias de um grupo específico «os Surfers ». Verificar a importância, o papel e o tipo de comportamentos e atitudes dos membros do grupo face à família e à sociedade. Para se proceder ao estudo do tema das tribos urbanas, e particularmente ao estudo de uma tribo urbana de surfers, resolvi definir como objectivos específicos os seguintes: Demonstrar que a formação das tribos urbanas na juventude é uma forma de crítica aos modelos de socialização da família e da sociedade. Confirmar que as tribos urbanas na juventude são formas de agregação social caracterizadas pela existência de um conjunto de padrões de conduta e modelos de comportamento específicos. Enveredando pela teia sempre misteriosa e atractiva da Sociologia da Juventude, o primeiro capítulo do trabalho assiste à conjugação dos dados daquela disciplina, com todo um conjunto de dados de outras disciplinas como, por exemplo, da Antropologia ou da História, vindo assim a assumir uma perspectiva interdisciplinar no tratamento de alguma parte da informação. É este pressuposto interdisciplinar que está presente no primeiro capítulo do trabalho, do qual fazem parte títulos como, Sociologia e Problemas Contemporâneos e Condições de Afirmação e Emancipação da Juventude. No primeiro, procuro fazer um levantamento sintético de alguns dos problemas actuais que suscitam o interesse da Sociologia e detectar se o recente aparecimento e crescente visualização das movimentações de jovens, se podem inscrever e percepcionar como um desses problemas . No segundo ponto, procuro analisar as fases do processo de afirmação e emancipação da juventude, quer à escala do continente europeu, quer à escala da realidade portuguesa, e chegar a uma definição de Juventude e de Tribos Urbanas , no contexto das Culturas Juvenis. Interessa referir que a redacção destes três últimos tópicos deparou com uma bibliografia específica quase inexistente. A que consegui reunir é bastante escassa, e só agora começa a ser levada ao prelo, podendo contar apenas com uma ou duas obras de significativa importância, alguns artigos de divulgação em publicações periódicas, um ou outro capítulo de uma obra geral, a que se juntam as revistas da especialidade destinadas a um público jovem. A solução encontrada para ultrapassar esta dificuldade foi o maximizar toda a bibliografia obtida sobre Sociologia da Juventude e sobre Culturas Juvenis, e recorrer a obras gerais sobre História Social e História da Família, tentado ler a forma como se retratava a família e o espaço geográfico familiar. Consegui assim, com alguma prudência e qualidade, entender e caracterizar o processo de evolução da família, assim como clarificar o processo como os jovens foram sendo percepcionados, desde a II guerra Mundial até aos dias de hoje. Este critério de ordem temporal resulta do facto deste assunto, na globalidade do texto, funcionar como parte introdutória - mas fundamental - e do facto de não se mostrar razoável o recuo para épocas históricas anteriores, uma vez que a ordem social, económica e familiar existente nos dias de hoje deve muito a todos os acontecimentos a seguir a 1945. No segundo capítulo, relativo às Questões Metodológicas, exponho as razões, objectivas e não só, que me motivaram para a escolha deste tema de trabalho, as sensações e opiniões que retirei e anotei desde os primeiros momentos de observação dos praticantes, já com a preocupação da realização de um estudo com recurso a uma metodologia cientifica, e a forma como cheguei à primeira definição dos objectivos e hipóteses que pensei serem de testar num trabalho com esta natureza. No terceiro capítulo, relativo ao processo de Recolha e Análise dos Dados, descrevo as iniciativas desenvolvidas para a aproximação e integração junto dos sujeitos a observar e entrevistar, e a forma como inventariei as primeiras dimensões de investigação . Nesse capítulo informo igualmente da forma como resolvi definir e organizar os instrumentos de pesquisa social, assim como a forma como decorreu o longo processo de recolha e análise dos dados. Na base de todo este trabalho de pesquisa e interpretação do social, e de um grupo de jovens em particular, tive sempre presente o facto de se tratar de um estudo qualitativo-quantitativo, tentando detectar pontos de confluência, e eventualmente complementaridade, entre estas duas orientações, relativas à realização de estudos e análises de dados em Sociologia. Nas Considerações Finais transmito as ideias gerais do trabalho, concluo da sua verdadeira eficácia para a compreensão do tema, e debato o grau de concretização dos objectivos e da validação das hipóteses. Enumero ainda algumas das dificuldades com que tive que me confrontar. Resolvi incluir as fotografias, gráficos e quadros no decorrer do texto que ia sendo redigido, com a finalidade de ajudar à compreensão e sistematização da informação. A documentação referente aos instrumentos de investigação utilizados, os exemplos de entrevistas realizadas, e outros suportes documentais, de maior dimensão, resolvi remetê-los para os anexos, como forma de não adensar excessivamente o discurso explicativo e caracterizador das várias fases do trabalho.
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Para se proceder ao estudo do tema das tribos urbanas, e particularmente ao estudo de uma tribo urbana de surfers, resolvi definir como objectivos específicos os seguintes: Demonstrar que a formação das tribos urbanas na juventude é uma forma de crítica aos modelos de socialização da família e da sociedade. Confirmar que as tribos urbanas na juventude são formas de agregação social caracterizadas pela existência de um conjunto de padrões de conduta e modelos de comportamento específicos. Enveredando pela teia sempre misteriosa e atractiva da Sociologia da Juventude, o primeiro capítulo do trabalho assiste à conjugação dos dados daquela disciplina, com todo um conjunto de dados de outras disciplinas como, por exemplo, da Antropologia ou da História, vindo assim a assumir uma perspectiva interdisciplinar no tratamento de alguma parte da informação. É este pressuposto interdisciplinar que está presente no primeiro capítulo do trabalho, do qual fazem parte títulos como, Sociologia e Problemas Contemporâneos e Condições de Afirmação e Emancipação da Juventude. No primeiro, procuro fazer um levantamento sintético de alguns dos problemas actuais que suscitam o interesse da Sociologia e detectar se o recente aparecimento e crescente visualização das movimentações de jovens, se podem inscrever e percepcionar como um desses problemas . No segundo ponto, procuro analisar as fases do processo de afirmação e emancipação da juventude, quer à escala do continente europeu, quer à escala da realidade portuguesa, e chegar a uma definição de Juventude e de Tribos Urbanas , no contexto das Culturas Juvenis. Interessa referir que a redacção destes três últimos tópicos deparou com uma bibliografia específica quase inexistente. 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