Efeitos de uma intervenção neuromotora na propriocetividade do idoso institucionalizado: um estudo piloto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Soraia
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Marmeleira, José, Godinho, Joana, Pereira, Catarina
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/17171
Resumo: INTRODUÇÃO A propriocetividade, particularmente a perceção da posição relativa dos segmentos anatómicos, sustenta o movimento no meio envolvente (Silva, 2010). Ao permitir uma adequação músculo-esquelética para um movimento harmonioso e equilibrado, ela contribui para a realização das atividades da vida diária (Riemann & Scott, 2002, Huxhan et al, 2001). Associado ao envelhecimento observa-se um declínio da propriocetividade (Skinner et al.1984) A literatura sugere que intervenções centradas em aspetos de programação, controlo, de execução, esquema e equilíbrio corporal, de aprendizagem e experiências contextualizadas (Silva, 2010; Riemann & Scott, 2002) poderão promover ganhos na propriocetividade. Porém conhece-se muito pouco os efeitos de intervenções neuromotoras dirigidas a idosos institucionalizados. OBJETIVO Determinar os efeitos de um programa de intervenção neuromotora na propriocetividade de idosos institucionalizados. MÉTODO Participantes. Iniciaram o estudo 49 idosos institucionalizados, com 81,5 ± 6,5 anos, em que 26 constituíram o grupo experimental (GE) e 23 o grupo de controlo (GC). Concluíram o follow up 2 homens e 8 mulheres do GE e 4 homens e 12 mulheres do GC. Foram cumpridas as recomendações da Declaração de Helsínquia e o estudo foi aprovado pela comissão de ética da Universidade de Évora. Instrumentos. Avaliou-se a perceção do posicionamento angular dos membros inferiores (considerando a articulação do joelho dominante) utilizando um Computerized Dynamometer (Biodex System 2 Multi-Joint Testing and Rehabilitation System) para os ângulos de 45°, 30° e 60°. Avaliou-se a perceção do posicionamento linear dos membros superiores (membro dominante) através do instrumento de avaliação do Posicionamento linear (Modelo 31202, Lafayette Instruments, Lafayette, In), nas posições de 55 cm, 25 cm, 40 cm e 70 cm. Para cada posição foi determinado o módulo da diferença entre o valor da posição de referência (posicionamento passivo) e o valor da posição percecionada pelo participante (posicionamento ativo); i.e., o módulo do erro diferencial. Procedimento. Ao longo de 10 semanas, o GE participou num programa de intervenção neuromotora (2 x 70 minutos/semana). O GC manteve as atividades diárias. Os participantes foram avaliados antes e após a intervenção. Utilizaram-se os testes estatísticos de comparação de Mann-Whitney (GC Vs. GE) e Wilcoxon, dado não se observar uma distribuição normal das amostras. Para o tratamento dos dados foi utilizado o software SPSS 21, estabelecendo-se o nível de significância para p<0.05. RESULTADOS E DISCUSSÃO Foram detetadas melhorias significativas entre os dois momentos de avaliação no GE, na variável de perceção do posicionamento angular a 45°, tendo diminuído o valor do erro diferencial (Pós-pré erro 45° = -5,5° ± 7,3; p = 0,047). Os valores de perceção do posicionamento corporal observados nestes idosos institucionalizados são muito deficitários quando comparados com os valores encontrados em estudos análogos com idosos não institucionalizados (Marmeleira et al, 2009). Os elevados défices na perceção do posicionamento corporal e a dispersão dos resultados evidenciados na amostra sugerem a necessidade de intervenções mais centradas nos constrangimentos dinâmicos da propriocetividade (Riemann & Scott, 2002) e com maior frequência e duração. Tabela 1. Efeito da intervenção neuromotora na perceção do posicionamento angular e linear em idosos institucionalizados. Variáveis Pré Teste Média ± DP Pós Teste Média ± DP p P Ângulo 45° GE 15.3 ± 12.0 9.8 ± 9.3 0.047 GC 9.9 ± 6.5 8.5± 6.1 0.495 P Ângulo 30 ° GE 13.2 ± 16.4 11.2 ± 16.5 0.284 GC 7.7 ± 5.3 7.4 ± 5.3 0.918 P Ângulo 60 ° GE 16.7 ± 8.2 15.7 ± 10.8 0.507 GC 10.4 ± 9.4 13.2 ± 8.1 0.127 P. 55 cm GE 5.2 ± 1.8 5.3 ± 5.2 0.799 GC 4.1 ± 2.0 4.7 ± 3.7 0.816 P. 25 cm GE 12.6 ± 13.1 10.1 ± 13.5 0.139 GC 5.9 ± 4.5 6.8 ± 5.3 0.737 P. 40 cm GE 8.3 ± 7.3 6.80 ± 6.63 0.575 GC 4.7 ± 3.6 3.93 ± 2.09 0.438 P. 70 cm GE 6.0 ± 3.6 5.8 ± 3.5 0.646 GC 3.9 ± 1.7 5.7 ± 5.6 0.352 GE: Grupo Experimental; GC: Grupo de Controlo; P.: módulo do erro na perceção do posicionamento [angular (°) e linear (cm)]. CONCLUSÕES O programa de intervenção neuromotora bissemanal evidenciou promover alguma melhoria na propriocetividade dos idosos institucionalizados, particularmente na perceção do posicionamento angular ao nível dos membros inferiores. Dada a quase inexistência de estudos desta natureza em populações idosas institucionalizadas, urge aprofundar o conhecimento e delinear novos programas que promovam ganhos mais efetivos na sua propriocetividade.
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OBJETIVO Determinar os efeitos de um programa de intervenção neuromotora na propriocetividade de idosos institucionalizados. MÉTODO Participantes. Iniciaram o estudo 49 idosos institucionalizados, com 81,5 ± 6,5 anos, em que 26 constituíram o grupo experimental (GE) e 23 o grupo de controlo (GC). Concluíram o follow up 2 homens e 8 mulheres do GE e 4 homens e 12 mulheres do GC. Foram cumpridas as recomendações da Declaração de Helsínquia e o estudo foi aprovado pela comissão de ética da Universidade de Évora. Instrumentos. Avaliou-se a perceção do posicionamento angular dos membros inferiores (considerando a articulação do joelho dominante) utilizando um Computerized Dynamometer (Biodex System 2 Multi-Joint Testing and Rehabilitation System) para os ângulos de 45°, 30° e 60°. Avaliou-se a perceção do posicionamento linear dos membros superiores (membro dominante) através do instrumento de avaliação do Posicionamento linear (Modelo 31202, Lafayette Instruments, Lafayette, In), nas posições de 55 cm, 25 cm, 40 cm e 70 cm. Para cada posição foi determinado o módulo da diferença entre o valor da posição de referência (posicionamento passivo) e o valor da posição percecionada pelo participante (posicionamento ativo); i.e., o módulo do erro diferencial. Procedimento. Ao longo de 10 semanas, o GE participou num programa de intervenção neuromotora (2 x 70 minutos/semana). O GC manteve as atividades diárias. Os participantes foram avaliados antes e após a intervenção. Utilizaram-se os testes estatísticos de comparação de Mann-Whitney (GC Vs. GE) e Wilcoxon, dado não se observar uma distribuição normal das amostras. Para o tratamento dos dados foi utilizado o software SPSS 21, estabelecendo-se o nível de significância para p<0.05. RESULTADOS E DISCUSSÃO Foram detetadas melhorias significativas entre os dois momentos de avaliação no GE, na variável de perceção do posicionamento angular a 45°, tendo diminuído o valor do erro diferencial (Pós-pré erro 45° = -5,5° ± 7,3; p = 0,047). Os valores de perceção do posicionamento corporal observados nestes idosos institucionalizados são muito deficitários quando comparados com os valores encontrados em estudos análogos com idosos não institucionalizados (Marmeleira et al, 2009). Os elevados défices na perceção do posicionamento corporal e a dispersão dos resultados evidenciados na amostra sugerem a necessidade de intervenções mais centradas nos constrangimentos dinâmicos da propriocetividade (Riemann & Scott, 2002) e com maior frequência e duração. Tabela 1. Efeito da intervenção neuromotora na perceção do posicionamento angular e linear em idosos institucionalizados. Variáveis Pré Teste Média ± DP Pós Teste Média ± DP p P Ângulo 45° GE 15.3 ± 12.0 9.8 ± 9.3 0.047 GC 9.9 ± 6.5 8.5± 6.1 0.495 P Ângulo 30 ° GE 13.2 ± 16.4 11.2 ± 16.5 0.284 GC 7.7 ± 5.3 7.4 ± 5.3 0.918 P Ângulo 60 ° GE 16.7 ± 8.2 15.7 ± 10.8 0.507 GC 10.4 ± 9.4 13.2 ± 8.1 0.127 P. 55 cm GE 5.2 ± 1.8 5.3 ± 5.2 0.799 GC 4.1 ± 2.0 4.7 ± 3.7 0.816 P. 25 cm GE 12.6 ± 13.1 10.1 ± 13.5 0.139 GC 5.9 ± 4.5 6.8 ± 5.3 0.737 P. 40 cm GE 8.3 ± 7.3 6.80 ± 6.63 0.575 GC 4.7 ± 3.6 3.93 ± 2.09 0.438 P. 70 cm GE 6.0 ± 3.6 5.8 ± 3.5 0.646 GC 3.9 ± 1.7 5.7 ± 5.6 0.352 GE: Grupo Experimental; GC: Grupo de Controlo; P.: módulo do erro na perceção do posicionamento [angular (°) e linear (cm)]. CONCLUSÕES O programa de intervenção neuromotora bissemanal evidenciou promover alguma melhoria na propriocetividade dos idosos institucionalizados, particularmente na perceção do posicionamento angular ao nível dos membros inferiores. Dada a quase inexistência de estudos desta natureza em populações idosas institucionalizadas, urge aprofundar o conhecimento e delinear novos programas que promovam ganhos mais efetivos na sua propriocetividade.Revista de Ciencias del Deporte2016-02-01T14:25:37Z2016-02-012015-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttp://hdl.handle.net/10174/17171http://hdl.handle.net/10174/17171porFerreira, S., Marmeleira, J., Godinho, J., Gomes, D., Pereira, C. (2015) Efeitos de uma intervenção neuromotora na propriocetividade do idoso institucionalizado: um estudo piloto. Revista de Ciencias del Deporte, 11 (Supl. 2), 179-180. 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