Farmacovigilância em vacinação antigripal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1999 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/103214 |
Resumo: | RESUMO - Objectivo: estudar as reacções adversas a medicamentos (RAMs) — e a sua prevalência — decorrentes da vacinação antigripal com preparações comerciais para administração intramuscular. Material e métodos: aplicação de questionário, construído pelos AA e completamente validado, a todos aqueles que entre Setembro e Dezembro de 1998 — em população de três listas de clínica geral — efectuaram a vacinação, a ser respondido pelos vacinados ao 5.o dia após a sua administração. Resultados: foram recebidos, respondidos, 90,8% dos questionários entregues, correspondendo 41,5% a indivíduos do sexo masculino e 78% a indivíduos com mais de 60 anos; 92% dos vacinados apontaram como principal motivo para a vacinação o aconselhamento pela equipa de saúde; 78,2% dos que já haviam sido vacinados anteriormente referiram ser motivo de vacinação o facto de se terem sentido bem no ano anterior; as principais RAMs descritas são dor no local da vacina — 28,7% —, febre ou mialgias — 15,8% — e afecções respiratórias altas eventualmente virusais — 12,9% —, não se tendo detectado casos de gravidade pelos critérios do Centro Nacional de Farmacovigilância (CNF). Conclusões: este estudo mostra a possibilidade da realização de farmacovigilância (FV) na óptica do público, a importância do trabalho de informação pela equipa de saúde na aplicação de regras de vacinação antigripal e que as RAMs pela vacina existem, sendo mais prevalentes as de carácter local. As RAMs, ao constituírem um custo da medicação moderna, devem ser assumidas como objecto de estudo e de preocupação pela comunidade médica, de que este estudo é exemplo. |
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Farmacovigilância em vacinação antigripalPharmacovigillance in anti-influenza vaccinationRESUMO - Objectivo: estudar as reacções adversas a medicamentos (RAMs) — e a sua prevalência — decorrentes da vacinação antigripal com preparações comerciais para administração intramuscular. Material e métodos: aplicação de questionário, construído pelos AA e completamente validado, a todos aqueles que entre Setembro e Dezembro de 1998 — em população de três listas de clínica geral — efectuaram a vacinação, a ser respondido pelos vacinados ao 5.o dia após a sua administração. Resultados: foram recebidos, respondidos, 90,8% dos questionários entregues, correspondendo 41,5% a indivíduos do sexo masculino e 78% a indivíduos com mais de 60 anos; 92% dos vacinados apontaram como principal motivo para a vacinação o aconselhamento pela equipa de saúde; 78,2% dos que já haviam sido vacinados anteriormente referiram ser motivo de vacinação o facto de se terem sentido bem no ano anterior; as principais RAMs descritas são dor no local da vacina — 28,7% —, febre ou mialgias — 15,8% — e afecções respiratórias altas eventualmente virusais — 12,9% —, não se tendo detectado casos de gravidade pelos critérios do Centro Nacional de Farmacovigilância (CNF). Conclusões: este estudo mostra a possibilidade da realização de farmacovigilância (FV) na óptica do público, a importância do trabalho de informação pela equipa de saúde na aplicação de regras de vacinação antigripal e que as RAMs pela vacina existem, sendo mais prevalentes as de carácter local. As RAMs, ao constituírem um custo da medicação moderna, devem ser assumidas como objecto de estudo e de preocupação pela comunidade médica, de que este estudo é exemplo.ABSTRACT - Objective: to study adverse drug events (ADE) caused by the intramuscular administration of anti-influenza virus vaccine. A questionnaire developed and validated by the authors was applied to all of those that were vaccinated between September and December at a surgery room of three genneral practitioners. The questionnaaire was to be answered between days five and seven after imunization. 90.8% of the questionnaires were rendered answered. The counselling by the health professionals — doctors and nurses — was the major reason for vaccination, followed by the good results obtained by previous vaccination. The main prevalent ADEs were swelling or pain at the site of administration of the vaccine — 28.7% —, followed by fever ou mialgia — 15.8% — and by upper respiratory tract illnesses, eventually of viral cause — 12.9% —, none of them serious by the classification of the Portuguese National Pharmacovigillance Centre.Universidade Nova de Lisboa, Escola Nacional de Saúde PúblicaRUNSantiago, Luiz MiguelMesquita, Eugénia PaulaJorge, SusanaCarvalho, Isabel MariaRocha, Maria da Graça2020-09-02T10:04:48Z1999-071999-07-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/103214porSantiago, Luiz Miguel; Mesquita, Eugénia Paula; Jorge, Susana; Carvalho, Isabel Maria; Rocha, Maria da Graça - Farmacovigilância em vacinação antigripal = Pharmacovigillance in anti-influenza vaccination. Revista Portuguesa de Saúde Pública. ISSN 0870-9025. Vol. 17, Nº 2 (Julho/Dezembro 1999), p. 55-620870-9025info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T04:48:40Zoai:run.unl.pt:10362/103214Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:39:49.547541Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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