A coroação das vísceras: representações do avesso na poesia de Luís Miguel Nava

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sousa, Carlos Mendes de
Data de Publicação: 1997
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1822/29255
Resumo: Apesar da dimensão estruturante, é sobretudo nas linhas de fuga que se espelha aquele que pode considerar-se o vector mais afirmativo da poética de Luís Miguel Nava: o estilhaçamento na representação do corpo. Os trânsitos anamórficos configuram distorções que se consubstanciam sobretudo numa complexa teia de intercâmbios entre os órgãos do corpo e a paisagem, recriada e centrada em espaços obsessivos. As asperezas resultantes da distorção sintáctica contribuem para que na obra de Luís Miguel Nava se acentue o estranhamento. Na própria acumulação de nós se torna visível a diferença da sua dicção, uma das mais singulares da recente poesia portuguesa.
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