O Noé de John Huston e a representação do patriarca no século XX

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Neto, José Maria
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.34623/t3pm-ce58
Resumo: Este artigo analisa as representações fílmicas do patriarca Noé, da arca e dos animais, ao longo do século XX. Através da história narrativa e cultural, apresenta-se a importância do mito do Dilúvio nas sociedades contemporâneas, especialmente o papel que a história noaica desempenha nas disputas entre fundamentalistas e progressistas. Examina-se, também, as apropriações dessa história pelo cinema entre as décadas de 1900 e 1930, culminando na produção do filme A Bíblia (Huston, 1966).No âmbito desse filme específico, objetiva-se analisar a sequência do Dilúvio, em especial em dois aspectos: a representação da embarcação e dos animais, estabelecendo as relações entre essas passagens e as referências cinematográficas e artísticas pretéritas ao mesmo tempo que se analisa como a edição e a trilha sonora incorporaram essas referências ao filme. Concluímos que o resultado final exposto em tela se estabeleceu como um verdadeiro paradigma imagético do século XX e da história da arca de Noé.
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Examina-se, também, as apropriações dessa história pelo cinema entre as décadas de 1900 e 1930, culminando na produção do filme A Bíblia (Huston, 1966).No âmbito desse filme específico, objetiva-se analisar a sequência do Dilúvio, em especial em dois aspectos: a representação da embarcação e dos animais, estabelecendo as relações entre essas passagens e as referências cinematográficas e artísticas pretéritas ao mesmo tempo que se analisa como a edição e a trilha sonora incorporaram essas referências ao filme. Concluímos que o resultado final exposto em tela se estabeleceu como um verdadeiro paradigma imagético do século XX e da história da arca de Noé.This article examines the cinematic representations of the patriarch Noah, the ark, and the animals throughout the 20th century. Through narrative and cultural history, it presents the importance of the Flood myth in contemporary societies, particularly the role that the Noahic story plays in disputes between fundamentalists and progressives. Additionally, it explores the cinema’s appropriations of this story from the 1900s to the 1930s, culminating in the production of the film “The Bible” (Huston, 1966).Within the context of this specific film, the objective is to analyze the Flood sequence, particularly in two aspects: the representation of the vessel and the animals. Connections are established between these scenes and previous cinematic and artistic references while examining how editing and the soundtrack incorporated these references into the film. We conclude that the final result displayed on the screen has become a true visual paradigm of the 20th century and the history of Noah’s Ark.This article examines the cinematic representations of the patriarch Noah, the ark, and the animals throughout the 20th century. Through narrative and cultural history, it presents the importance of the Flood myth in contemporary societies, particularly the role that the Noahic story plays in disputes between fundamentalists and progressives. Additionally, it explores the cinema’s appropriations of this story from the 1900s to the 1930s, culminating in the production of the film “The Bible” (Huston, 1966).Within the context of this specific film, the objective is to analyze the Flood sequence, particularly in two aspects: the representation of the vessel and the animals. Connections are established between these scenes and previous cinematic and artistic references while examining how editing and the soundtrack incorporated these references into the film. We conclude that the final result displayed on the screen has become a true visual paradigm of the 20th century and the history of Noah’s Ark.This article examines the cinematic representations of the patriarch Noah, the ark, and the animals throughout the 20th century. Through narrative and cultural history, it presents the importance of the Flood myth in contemporary societies, particularly the role that the Noahic story plays in disputes between fundamentalists and progressives. Additionally, it explores the cinema’s appropriations of this story from the 1900s to the 1930s, culminating in the production of the film “The Bible” (Huston, 1966).Within the context of this specific film, the objective is to analyze the Flood sequence, particularly in two aspects: the representation of the vessel and the animals. Connections are established between these scenes and previous cinematic and artistic references while examining how editing and the soundtrack incorporated these references into the film. We conclude that the final result displayed on the screen has become a true visual paradigm of the 20th century and the history of Noah’s Ark.This text analyzes the filmic representations of biblical patriarch Noah, the ark and the animals, throughout the 20th Century. It shows the importance that the myth of the Flood has in contemporary societies, progressively more religious, and discusses the role that Noaic history plays in the disputes between fundamentalists and progressives groups. It presents the oldest examples of this history narrated by cinema between the decades of 1900-1930, understanding how that period’s movies incorporated elements of the plastic arts. It recounts how the movie The Bible: In the Beginning... was produced, how it belonged to an era of grandiose epics that was already in its last days. Within the scope of this specific film, the Flood sequence is focused on, particularly two of its aspects: the boat and the animals. It shows the enormous financial and labor investiments made to build arks never seen in the cinema. It tells the importance of animals for this film specifically, the huge investment made in faunal diversity, a production’s hallmark. It analyzes how the soundtrack and editing worked together to achieve a boarding like never before – and which, we say, will never happen again, given the current filming conditions. Finally, it presents a list of films cited throughout the text, with production references.CIAC – Centro de Investigação em Artes e Comunicação2023-09-21info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfapplication/epub+ziphttps://doi.org/10.34623/t3pm-ce58https://doi.org/10.34623/t3pm-ce58Rotura – Revista de Comunicação, Cultura e Artes; v. 3 n. 2 (2023): Cinemas do Mediterrâneo; 88-992184-8661reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://publicacoes.ciac.pt/index.php/rotura/article/view/164https://publicacoes.ciac.pt/index.php/rotura/article/view/164/155https://publicacoes.ciac.pt/index.php/rotura/article/view/164/165Direitos de Autor (c) 2023 José Maria Gomes de Souza Netoinfo:eu-repo/semantics/openAccessNeto, José Maria2023-12-05T04:00:32Zoai:ojs.publicacoes.ciac.pt:article/164Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:31:05.581375Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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