O efeito do aquecimento no rendimento em distâncias curtas de nado
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/3277 |
Resumo: | As tarefas de aquecimento que antecedem a realização de atividade física são habituais e foram-se assumindo ao longo do tempo, como essenciais em competição e em treino. É expectável uma otimização do rendimento desportivo, contudo a literatura apresenta-se ambígua nesta matéria. O objetivo do presente estudo foi verificar o efeito do aquecimento habitual no rendimento dos 50 m, em nadadores do sexo feminino. Sete nadadoras de nível nacional (média ± DP; idade: 15.3 ± 1.1 anos, altura: 1.61 ± 8.1 m, massa corporal: 56.5 ± 7.0 kg) voluntariaram-se para este estudo. Cada nadadora realizou 50 m crol, à máxima velocidade, após a realização ou não de aquecimento prévio (24 h entre as duas condições). Os tempos foram registados e a concentração sanguínea de lactato foi analisada após o teste de 50 m, ao 1º e 3º minuto de recuperação. Adicionalmente, foram utilizados os níveis da escala de percepção subjetiva de esforço de Borg e foram avaliados parâmetros biomecânicos como a frequência gestual, distância de ciclo e índice de nado. Os tempos registados nos 50 m crol não foram diferentes com e sem aquecimento (33.05 ± 2.34 s e 32.71 ± 2.07 s, respectivamente, p = 0.40). Não foram encontradas diferenças nos valores de lactato (8.63 ± 1.49 mmolKl-1 e 7.93 ± 1.92 mmolKl-1, respectivamente; p = 0.71), níveis de percepção de esforço (15.86 ± 1.07 e 15.14 ± 1.22, respectivamente; p = 0.24), frequência gestual (0.81 ± 0.08 Hz e 0.81 ± 0.04 Hz, respectivamente; p = 0.79), distância de ciclo (1.87 ± 0.14 m e 1.89 ± 0.12 m, respectivamente; p = 0.74) e índice de nado (2.85 ± 0.31 m2 c-1 s-1 e 2.91 ± 0.34 m2 c-1 s-1, respectivamente; p = .40). Estes resultados sugerem que o aquecimento habitualmente realizado pelas nadadoras não influencia o rendimento nos 50 m na técnica de crol. |
id |
RCAP_6f9c8185c11073e5fca881c7d2488230 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/3277 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
O efeito do aquecimento no rendimento em distâncias curtas de nadoTreino desportivo - Aquecimento desportivoNatação - Rendimento desportivo - Aquecimento desportivoNatação - Rendimento desportivo - AvaliaçãoNatação - Aspectos biomecânicosAs tarefas de aquecimento que antecedem a realização de atividade física são habituais e foram-se assumindo ao longo do tempo, como essenciais em competição e em treino. É expectável uma otimização do rendimento desportivo, contudo a literatura apresenta-se ambígua nesta matéria. O objetivo do presente estudo foi verificar o efeito do aquecimento habitual no rendimento dos 50 m, em nadadores do sexo feminino. Sete nadadoras de nível nacional (média ± DP; idade: 15.3 ± 1.1 anos, altura: 1.61 ± 8.1 m, massa corporal: 56.5 ± 7.0 kg) voluntariaram-se para este estudo. Cada nadadora realizou 50 m crol, à máxima velocidade, após a realização ou não de aquecimento prévio (24 h entre as duas condições). Os tempos foram registados e a concentração sanguínea de lactato foi analisada após o teste de 50 m, ao 1º e 3º minuto de recuperação. Adicionalmente, foram utilizados os níveis da escala de percepção subjetiva de esforço de Borg e foram avaliados parâmetros biomecânicos como a frequência gestual, distância de ciclo e índice de nado. Os tempos registados nos 50 m crol não foram diferentes com e sem aquecimento (33.05 ± 2.34 s e 32.71 ± 2.07 s, respectivamente, p = 0.40). Não foram encontradas diferenças nos valores de lactato (8.63 ± 1.49 mmolKl-1 e 7.93 ± 1.92 mmolKl-1, respectivamente; p = 0.71), níveis de percepção de esforço (15.86 ± 1.07 e 15.14 ± 1.22, respectivamente; p = 0.24), frequência gestual (0.81 ± 0.08 Hz e 0.81 ± 0.04 Hz, respectivamente; p = 0.79), distância de ciclo (1.87 ± 0.14 m e 1.89 ± 0.12 m, respectivamente; p = 0.74) e índice de nado (2.85 ± 0.31 m2 c-1 s-1 e 2.91 ± 0.34 m2 c-1 s-1, respectivamente; p = .40). Estes resultados sugerem que o aquecimento habitualmente realizado pelas nadadoras não influencia o rendimento nos 50 m na técnica de crol.Warming up before physical activity is usual and became assumed as essential in competition and training events. It is expected an optimization in performance but the literature is still ambiguous on this subject. The aim of this study was to assess the effect of the regular warmup in 50 m swimming performance, in female swimmers. Seven national-level swimmers (mean ± SD; age 15.3 ± 1.1 years-old, height: 1.61 ± 8.1 m, body mass: 56.5 ± 7.0 kg) volunteered for this study. Each swimmer performed 50 m freestyle at the maximum velocity, after previous warm-up and without performing the same, with 24 h between conditions. Times were registered and capillary blood lactate concentration was assessed after the swimming trial at the 1st and 3rd min of recovery. Additionally, the Borg ratings of perceived exertion scale were used and biomechanical parameters such as stroke frequency, stroke length and stroke index were assessed. The 50 m swimming times were not different with and without warm-up (33.05 ± 2.34 s and 32.71 ± 2.07 s, respectively, p =.40). No differences were found in lactate values (8.63 ± 1.49 mmol·l-1 and 7.93 ± 1.92 mmol·l-1, respectively; p = .71), ratings of perceived exertion (15.86 ± 1.07 and 15.14 ± 1.22, respectively; p =.24), stroke frequency (0.81 ± 0.08 Hz and 0.81 ± 0.04 Hz, respectively; p = .79), stroke length (1.87 ± 0.14 m and 1.89 ± 0.12 m, respectively; p = .74) and stroke index (2.85 ± 0.31 m2 c-1 s1 and 2.91 ± 0.34 m2 c-1 s-1, respectively; p = .40). These results suggested that regular warmup used by the swimmers does not influence the 50 m freestyle performance, in female swimmers.Marinho, Daniel AlmeidauBibliorumAlves, Lara Manuel Bacelar2015-04-15T14:04:45Z2012-052012-05-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/3277porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:39:38Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/3277Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:44:44.675990Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
O efeito do aquecimento no rendimento em distâncias curtas de nado |
title |
O efeito do aquecimento no rendimento em distâncias curtas de nado |
spellingShingle |
O efeito do aquecimento no rendimento em distâncias curtas de nado Alves, Lara Manuel Bacelar Treino desportivo - Aquecimento desportivo Natação - Rendimento desportivo - Aquecimento desportivo Natação - Rendimento desportivo - Avaliação Natação - Aspectos biomecânicos |
title_short |
O efeito do aquecimento no rendimento em distâncias curtas de nado |
title_full |
O efeito do aquecimento no rendimento em distâncias curtas de nado |
title_fullStr |
O efeito do aquecimento no rendimento em distâncias curtas de nado |
title_full_unstemmed |
O efeito do aquecimento no rendimento em distâncias curtas de nado |
title_sort |
O efeito do aquecimento no rendimento em distâncias curtas de nado |
author |
Alves, Lara Manuel Bacelar |
author_facet |
Alves, Lara Manuel Bacelar |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Marinho, Daniel Almeida uBibliorum |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Alves, Lara Manuel Bacelar |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Treino desportivo - Aquecimento desportivo Natação - Rendimento desportivo - Aquecimento desportivo Natação - Rendimento desportivo - Avaliação Natação - Aspectos biomecânicos |
topic |
Treino desportivo - Aquecimento desportivo Natação - Rendimento desportivo - Aquecimento desportivo Natação - Rendimento desportivo - Avaliação Natação - Aspectos biomecânicos |
description |
As tarefas de aquecimento que antecedem a realização de atividade física são habituais e foram-se assumindo ao longo do tempo, como essenciais em competição e em treino. É expectável uma otimização do rendimento desportivo, contudo a literatura apresenta-se ambígua nesta matéria. O objetivo do presente estudo foi verificar o efeito do aquecimento habitual no rendimento dos 50 m, em nadadores do sexo feminino. Sete nadadoras de nível nacional (média ± DP; idade: 15.3 ± 1.1 anos, altura: 1.61 ± 8.1 m, massa corporal: 56.5 ± 7.0 kg) voluntariaram-se para este estudo. Cada nadadora realizou 50 m crol, à máxima velocidade, após a realização ou não de aquecimento prévio (24 h entre as duas condições). Os tempos foram registados e a concentração sanguínea de lactato foi analisada após o teste de 50 m, ao 1º e 3º minuto de recuperação. Adicionalmente, foram utilizados os níveis da escala de percepção subjetiva de esforço de Borg e foram avaliados parâmetros biomecânicos como a frequência gestual, distância de ciclo e índice de nado. Os tempos registados nos 50 m crol não foram diferentes com e sem aquecimento (33.05 ± 2.34 s e 32.71 ± 2.07 s, respectivamente, p = 0.40). Não foram encontradas diferenças nos valores de lactato (8.63 ± 1.49 mmolKl-1 e 7.93 ± 1.92 mmolKl-1, respectivamente; p = 0.71), níveis de percepção de esforço (15.86 ± 1.07 e 15.14 ± 1.22, respectivamente; p = 0.24), frequência gestual (0.81 ± 0.08 Hz e 0.81 ± 0.04 Hz, respectivamente; p = 0.79), distância de ciclo (1.87 ± 0.14 m e 1.89 ± 0.12 m, respectivamente; p = 0.74) e índice de nado (2.85 ± 0.31 m2 c-1 s-1 e 2.91 ± 0.34 m2 c-1 s-1, respectivamente; p = .40). Estes resultados sugerem que o aquecimento habitualmente realizado pelas nadadoras não influencia o rendimento nos 50 m na técnica de crol. |
publishDate |
2012 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2012-05 2012-05-01T00:00:00Z 2015-04-15T14:04:45Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10400.6/3277 |
url |
http://hdl.handle.net/10400.6/3277 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799136344197300224 |