“Não Tenho as Condições”: Como os Jornalistas de Televisão e Rádio Avaliam a Qualidade do Jornalismo em Portugal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2183-35752023000202004 |
Resumo: | Resumo Estudar a qualidade do jornalismo em Portugal manifesta-se como relevante perante uma paisagem empresarial em crise financeira e redações cada vez mais pequenas com condições de trabalho precárias. Neste contexto, como é que os jornalistas portugueses de televisão e de rádio avaliam a qualidade do jornalismo praticado em Portugal e as condições que têm para o produzir? Através de entrevistas semiestruturadas a 11 jornalistas de rádio e de televisão em Portugal, procuramos responder a duas perguntas de investigação: (a) como é que os jornalistas de televisão e de rádio definem o jornalismo de qualidade?; e (b) como é que os jornalistas de televisão e de rádio avaliam a qualidade do jornalismo produzido em Portugal? Os entrevistados destacam a importância de seguir as regras deontológicas da profissão, de manter o rigor e a isenção e também outros tipos de características mais formais como, por exemplo, a qualidade da escrita ou a capacidade de cativar a audiência. Quanto às condições necessárias para praticar bom jornalismo, sobressai a importância do tempo e da estabilidade laboral, sobre as quais os entrevistados concordam estarem em escassez. Embora não sejam unânimes na sua avaliação da qualidade do jornalismo televisivo e radiofónico em Portugal - mesmo os mais positivos têm críticas a fazer -, a maior parte dos jornalistas entrevistados considera que as suas condições de trabalho para produzir bom jornalismo ficam aquém do desejado. |
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