Controlo de Infestantes em pós-emergência em trigo de sementeira directa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Livro |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/2356 |
Resumo: | Sendo a produção vegetal fundamental para a sobrevivência humana, há que minimizar os prejuízos elevados a que é frequentemente sujeita, causados por doenças, pragas e infestantes. Não obstante os diversos meios de luta disponíveis, o agricultor vê-se na maioria das vezes, forçado a realizar tratamentos fitossanitários de modo a reduzir esses prejuízos. As infestantes são na actualidade, um dos principais, senão o principal inimigo das plantas cultivadas, principalmente as infestantes anuais, consequência do seu elevado poder de propagação, podendo em algumas espécies, uma só planta produzir milhares de sementes, com grande parte dessas a serem duras, podendo passar vários anos no solo e germinar quando as condições lhes forem favoráveis. Por outro lado, estas infestantes são facilmente disseminadas pelo vento, águas de escorrimento e pelos próprios animais que as ingerem e transportam, indo por vezes germinar a grandes distâncias dos locais onde foram produzidas. Para controlar infestantes, o agricultor dispõe de meios mecânicos e químicos. Enquanto em determinadas situações utilizar uns ou outros poderá ser apenas uma questão de opção, em pós-emergência de cereais de Outono/Inverno, apenas a opção química é possível, independentemente do sistema de mobilização do solo utilizado pelo agricultor. Sendo a sementeira directa um sistema de mobilização que não causa distúrbio no solo, será de esperar uma germinação menos escalonada das infestantes ao longo do ano. Isto possibilitará um controlo das infestantes em pós-emergência numa fase mais precoce do seu desenvolvimento, quando se encontrem mais sensíveis ao herbicida o que poderá permitir a utilização de doses e volumes de calda inferiores aos normalmente recomendados, conseguindo-se um controlo elevado de infestantes e consequentemente manter-se a produção potencial da cultura. Menores doses e menores volumes de calda utilizados, conduzirão obviamente à redução dos custos de produção para o agricultor e a um menor impacto ambiental que causa a aplicação de produtos químicos, nomeadamente os herbicidas. No presente trabalho serão apresentados os resultados obtidos em ensaios levados a cabo pelo Departamento de Fitotecnia da Universidade de Évora durante vários anos e com diferentes herbicidas de pós-emergência no controlo de infestantes mono e dicotiledóneas em trigo de sementeira directa, ensaios estes que tiveram a finalidade de estudar a redução das doses de herbicida e dos volumes de calda aplicados na eficiência do controlo dessas infestantes e na produção de grão na cultura. |
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