Ensaios com herbicida Atlantis em sementeira directa de trigo (2ª parte)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barros, José
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Basch, G., Carvalho, Mário
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/2229
Resumo: Três anos de ensaios com o herbicida Atlantis na cultura do trigo em sementeira directa, em condições edáficas semelhantes mas condições climáticas diferentes, mostraram claramente que este herbicida é excelente no controlo das infestantes monocotiledóneas Avena sterilis L. (balanco-maior) e Lolium rigidum G. (erva-febra), sendo esta última, uma das infestantes mais problemáticas na cultura estudada. No entanto, e quando a sementeira directa for o sistema de mobilização do solo adoptado pelo agricultor, haverá toda a vantagem em aplicar o herbicida numa fase mais precoce do desenvolvimento destas infestantes (início do afilhamento), pois nesta fase, será possível um óptimo controlo das mesmas, utilizando doses e volumes de calda inferiores aos recomendados e assim, manter a produção potencial da cultura, reduzindo-se os custos de produção e o impacto ambiental que causa a aplicação de produtos químicos, nomeadamente os herbicidas. Relativamente às infestantes dicotiledóneas, poder-se-á afirmar que o Atlantis é um óptimo herbicida para controlar algumas delas, mas mostra-se pouco eficiente no controlo de outras, principalmente quando se aplicam doses inferiores à recomendada pelo fabricante, mesmo na época mais favorável do seu desenvolvimento (2 a 3 pares de folhas). Dentro daquelas mais difíceis de controlar por este herbicida, destacam-se a Polygonum aviculare L. (sempre-noiva) a Chamaemelum mixtum L. (margaça), a Anagallis arvensis L. (morrião), a Silene nocturna L. (cabacinha) e a Daucus carota L. (cenoura-brava). Pelos resultados obtidos poder-se-á afirmar com alguma clareza, que nas mesmas condições em que se realizaram estes ensaios, será possível reduzir as doses de Atlantis e o volume de calda relativamente ao recomendado pelo fabricante, mantendo a produção potencial da cultura. No entanto, sempre que o agricultor pretenda utilizar doses do herbicida inferiores à recomendada deverá recorrer a aconselhamento técnico pois, tanto a densidade de infestantes e o seu estado de desenvolvimento, bem como a sua composição poderão ser muito diversos.
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Vida Rural
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Veloso, Sousa
Alarcão, Alberto
Monteiro, António
Noéme, Carlos
Alfarroba, Flávia
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