Cancro e consumo de tabaco: um estudo ecológico, em Portugal Continental, em 2008

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: DUARTE, Sara Lima
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/146120
Resumo: Introdução: O cancro é a segunda causa de morte em Portugal. A exposição ao tabaco está bem identificada como um carcinogéneo. Para quantificar o número de cancros que seriam evitados se não existisse consumo de tabaco, este estudo estima o número de cancros incidentes atribuíveis ao consumo de tabaco, em Portugal Continental para o ano de 2008. Material e métodos: A prevalência de consumo de tabaco foi obtida no Inquérito Nacional de Saúde 1998/99, os riscos relativos de consumo de tabaco foram retirados da literatura e o número de casos incidentes por sexo, grupo etário e NUTS II foram solicitados aos Registos Oncológicos Regionais, para o ano 2008. A estimativa das frações atribuíveis populacionais e do número de casos de cancro incidentes foram calculadas para cada cancro, por sexo, grupo etário e NUTS II. Resultados: Em 2008, 11,3 % (4.893,1 de 43.312) de todos os cancros diagnosticados em 2008, em Portugal Continental, podem ser atribuíveis ao consumo de tabaco. O número de cancros atribuíveis, assim como os valores de FAP estimados foram superiores no sexo masculino. Conclusão: Em 2008, 4.893,1 casos dos cancros em Portugal Continental podem ser atribuíveis ao consumo de tabaco. Apesar da diminuição do consumo do tabaco, e da expectável redução do número de cancros atribuíveis ao consumo de tabaco, é essencial manter estratégias que previnam o consumo de tabaco de forma a reduzir o número de cancros incidentes nas próximas décadas.
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