Respigar - Caminhos por entre a Vida Vegetal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Neves, Maria Francisca Cunha das
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.8/9440
Resumo: Caminhar por entre matos e florestas levou-me à criação artística. Aprendi a ver caminhos onde estes não existem, desde o percurso traçado pelas pisadas das pessoas, à complexidade das estruturas vivas, ao dinamismo secreto da composição, à magnificência das formas, à gama infinita de cores da vida vegetal. Esta investigação surgiu de um desejo de compreender melhor o caminho que percorri e os que poderei percorrer e que emergem do percurso feito. Esse impulso, do qual se desencadeou uma prática artística em relação direta com essa experiência, foi gerador de construções materiais e de uma poética do fazer, que se equilibra instavelmente na atenção ao erro e ao detalhe irrepetível dos materiais, restos que sobram e que tomamos como desperdício e despojos destrutíveis. A esses restos que restam lançámos um olhar e uma interrogação compassiva: como dar uma nova vida ao que foi rejeitado? Como insuflar nesses excedentes uma poética precária das sobras e desperdícios dos materiais? A procura de uma nova composição e de um novo equilíbrio tornou-se o mote na construção de cada peça. O texto que se segue é meramente um ensaio: uma tentativa tateante, em diálogo com alguns autores que olham atentamente (o que designamos como) a natureza e que nos ensinam a olhar a vida viva, que ensinam a caminhar e escutar os caminhos. O que se segue é uma procura, em diálogo com o pensamento de alguns autores que escreveram sobre o caminhar e sobre a vida vegetal. Como se essa busca e esse caminhar pudessem ser um modo de voltar a ir às fontes do gesto artístico. Observar a natureza, olhar para as plantas como forma e como poética e aí encontrar a velha questão da relação da arte com a natureza, caminhando pelos caminhos.
id RCAP_6732350656cbbc74f6371fdb565a3fd8
oai_identifier_str oai:iconline.ipleiria.pt:10400.8/9440
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Respigar - Caminhos por entre a Vida VegetalCaminharVida vegetalErroEquilíbrioNaturezaDesperdícioDomínio/Área Científica::Humanidades::ArtesCaminhar por entre matos e florestas levou-me à criação artística. Aprendi a ver caminhos onde estes não existem, desde o percurso traçado pelas pisadas das pessoas, à complexidade das estruturas vivas, ao dinamismo secreto da composição, à magnificência das formas, à gama infinita de cores da vida vegetal. Esta investigação surgiu de um desejo de compreender melhor o caminho que percorri e os que poderei percorrer e que emergem do percurso feito. Esse impulso, do qual se desencadeou uma prática artística em relação direta com essa experiência, foi gerador de construções materiais e de uma poética do fazer, que se equilibra instavelmente na atenção ao erro e ao detalhe irrepetível dos materiais, restos que sobram e que tomamos como desperdício e despojos destrutíveis. A esses restos que restam lançámos um olhar e uma interrogação compassiva: como dar uma nova vida ao que foi rejeitado? Como insuflar nesses excedentes uma poética precária das sobras e desperdícios dos materiais? A procura de uma nova composição e de um novo equilíbrio tornou-se o mote na construção de cada peça. O texto que se segue é meramente um ensaio: uma tentativa tateante, em diálogo com alguns autores que olham atentamente (o que designamos como) a natureza e que nos ensinam a olhar a vida viva, que ensinam a caminhar e escutar os caminhos. O que se segue é uma procura, em diálogo com o pensamento de alguns autores que escreveram sobre o caminhar e sobre a vida vegetal. Como se essa busca e esse caminhar pudessem ser um modo de voltar a ir às fontes do gesto artístico. Observar a natureza, olhar para as plantas como forma e como poética e aí encontrar a velha questão da relação da arte com a natureza, caminhando pelos caminhos.Silva, Rodrigo Eduardo Rebelo daPereira, Catarina Maria Lusitano Leal da CâmaraIC-OnlineNeves, Maria Francisca Cunha das2024-02-16T15:43:41Z2024-01-222024-01-22T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.8/9440TID:203532171porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-18T02:30:51Zoai:iconline.ipleiria.pt:10400.8/9440Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:38:48.167480Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Respigar - Caminhos por entre a Vida Vegetal
title Respigar - Caminhos por entre a Vida Vegetal
spellingShingle Respigar - Caminhos por entre a Vida Vegetal
Neves, Maria Francisca Cunha das
Caminhar
Vida vegetal
Erro
Equilíbrio
Natureza
Desperdício
Domínio/Área Científica::Humanidades::Artes
title_short Respigar - Caminhos por entre a Vida Vegetal
title_full Respigar - Caminhos por entre a Vida Vegetal
title_fullStr Respigar - Caminhos por entre a Vida Vegetal
title_full_unstemmed Respigar - Caminhos por entre a Vida Vegetal
title_sort Respigar - Caminhos por entre a Vida Vegetal
author Neves, Maria Francisca Cunha das
author_facet Neves, Maria Francisca Cunha das
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Silva, Rodrigo Eduardo Rebelo da
Pereira, Catarina Maria Lusitano Leal da Câmara
IC-Online
dc.contributor.author.fl_str_mv Neves, Maria Francisca Cunha das
dc.subject.por.fl_str_mv Caminhar
Vida vegetal
Erro
Equilíbrio
Natureza
Desperdício
Domínio/Área Científica::Humanidades::Artes
topic Caminhar
Vida vegetal
Erro
Equilíbrio
Natureza
Desperdício
Domínio/Área Científica::Humanidades::Artes
description Caminhar por entre matos e florestas levou-me à criação artística. Aprendi a ver caminhos onde estes não existem, desde o percurso traçado pelas pisadas das pessoas, à complexidade das estruturas vivas, ao dinamismo secreto da composição, à magnificência das formas, à gama infinita de cores da vida vegetal. Esta investigação surgiu de um desejo de compreender melhor o caminho que percorri e os que poderei percorrer e que emergem do percurso feito. Esse impulso, do qual se desencadeou uma prática artística em relação direta com essa experiência, foi gerador de construções materiais e de uma poética do fazer, que se equilibra instavelmente na atenção ao erro e ao detalhe irrepetível dos materiais, restos que sobram e que tomamos como desperdício e despojos destrutíveis. A esses restos que restam lançámos um olhar e uma interrogação compassiva: como dar uma nova vida ao que foi rejeitado? Como insuflar nesses excedentes uma poética precária das sobras e desperdícios dos materiais? A procura de uma nova composição e de um novo equilíbrio tornou-se o mote na construção de cada peça. O texto que se segue é meramente um ensaio: uma tentativa tateante, em diálogo com alguns autores que olham atentamente (o que designamos como) a natureza e que nos ensinam a olhar a vida viva, que ensinam a caminhar e escutar os caminhos. O que se segue é uma procura, em diálogo com o pensamento de alguns autores que escreveram sobre o caminhar e sobre a vida vegetal. Como se essa busca e esse caminhar pudessem ser um modo de voltar a ir às fontes do gesto artístico. Observar a natureza, olhar para as plantas como forma e como poética e aí encontrar a velha questão da relação da arte com a natureza, caminhando pelos caminhos.
publishDate 2024
dc.date.none.fl_str_mv 2024-02-16T15:43:41Z
2024-01-22
2024-01-22T00:00:00Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10400.8/9440
TID:203532171
url http://hdl.handle.net/10400.8/9440
identifier_str_mv TID:203532171
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799137438466048000