Dinâmica do modelo de negócio do franchising: Evolução para o modelo de lojas próprias: Caso de Estudo Rituals

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Paulo Alexandre de Sousa
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11328/2138
Resumo: O alargamento dos mercados e consequente aumento da concorrência obrigaram as empresas a reagir aos desafios que lhes ameaçam a sobrevivência. Por isso, as estratégias de internacionalização e o fenómeno da cooperação empresarial além-fronteiras passaram a ser mais do que uma questão de opção, assumindo um papel essencial para a sobrevivência e competitividade. As empresas e as organizações têm agora de encontrar novas formas com o objetivo de desenvolver vantagens competitivas. Estudos recentes apontam para pontos de vista importantes sobre a internacionalização de novos negócios, mostrando que muito das empresas mais jovens são capazes de compensar a sua limitada experiência internacional com a aprendizagem, através de experiências individuais anteriores da equipa de gestão (aprendizagem congénita) e através de relações entre organizações (aprendizagem vicária) sugerindo também que a idade e a dimensão da empresa devem ser analisados, mas não como uma condicionante restritiva para o início da internacionalização. Outras teorias e estudos tentam explicar a internacionalização das empresas através dos sistemas de Franchising. Contudo, hoje em dia existem empresas a alterarem a sua política de gestão de Franchising para o modelo de lojas próprias. Neste contexto, esta investigação pretende responder à seguinte questão principal de investigação: porque é que o modelo de negócio de Franchising tende a evoluir para o modelo de lojas próprias? Assim, neste trabalho, depois de realizada uma revisão da literatura sobre os aspetos centrais deste tema, foi analisado o caso da empresa holandesa que detém a marca Rituals, que tendo iniciado a sua política de internacionalização no contexto Franchising, recentemente alterou a sua política de gestão, tendo evoluído para o modelo de lojas próprias. No final deste trabalho foi possível concluir que várias empresas utilizam o Franchising enquanto mais-valia para atingirem os seus objetivos e mais tarde alteram a sua política de gestão relativamente ao modelo de negócio. Também se verificou que só determinadas empresas é que seguem este caminho, normalmente empresas com certa dimensão, capitalizadas, com um crescimento orgânico, empresas que procuram ter sobretudo economias de escala, e principalmente empresas da área de retalho, cosméticos, pronto a vestir e alimentação.
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Estudos recentes apontam para pontos de vista importantes sobre a internacionalização de novos negócios, mostrando que muito das empresas mais jovens são capazes de compensar a sua limitada experiência internacional com a aprendizagem, através de experiências individuais anteriores da equipa de gestão (aprendizagem congénita) e através de relações entre organizações (aprendizagem vicária) sugerindo também que a idade e a dimensão da empresa devem ser analisados, mas não como uma condicionante restritiva para o início da internacionalização. Outras teorias e estudos tentam explicar a internacionalização das empresas através dos sistemas de Franchising. Contudo, hoje em dia existem empresas a alterarem a sua política de gestão de Franchising para o modelo de lojas próprias. Neste contexto, esta investigação pretende responder à seguinte questão principal de investigação: porque é que o modelo de negócio de Franchising tende a evoluir para o modelo de lojas próprias? Assim, neste trabalho, depois de realizada uma revisão da literatura sobre os aspetos centrais deste tema, foi analisado o caso da empresa holandesa que detém a marca Rituals, que tendo iniciado a sua política de internacionalização no contexto Franchising, recentemente alterou a sua política de gestão, tendo evoluído para o modelo de lojas próprias. No final deste trabalho foi possível concluir que várias empresas utilizam o Franchising enquanto mais-valia para atingirem os seus objetivos e mais tarde alteram a sua política de gestão relativamente ao modelo de negócio. Também se verificou que só determinadas empresas é que seguem este caminho, normalmente empresas com certa dimensão, capitalizadas, com um crescimento orgânico, empresas que procuram ter sobretudo economias de escala, e principalmente empresas da área de retalho, cosméticos, pronto a vestir e alimentação.The enlargement of markets and the consequent increase in competition have forced companies to respond to the challenges that threaten their survival. Therefore, internationalization strategies and the phenomenon of cross-border business cooperation have become more than a matter of choice, playing an essential role for survival and competitiveness. Companies and organizations now have to find new ways to develop competitive advantages. Recent studies point to important points of view on the internationalization of new business, showing that much younger companies are able to compensate for their limited international experience with learning, through previous individual experiences of the management team (congenital learning) and through relations between organizations (vicarious learning), suggesting also that the age and size of the company should be analyzed, but not as a constraint restricting the beginning of internationalization. Other theories and studies try to explain the internationalization of companies through the model of Franchising. However, nowadays there are companies that change their Franchising management policy for the own store model. In this context, this research intends to answer the following main research question: Why does the business model of Franchising tend to evolve into the model of own stores? Thus, in this work after a review of the literature on the central aspects of this theme, the case of the dutch company that has, the brand Rituals, that, having initiated its policy of internationalization in the context of Franchising, recenthy changed its entire policy of management and has evolved into the model of own stores. At the end of this work it was possible to conclude that several companies use the Franchising business model as a surplus value to reach their objectives and later change all their management policy regarding this type of business. It has also been found that companies with certain characteristics are following this path, companies with a certain size, capitalized, with organic growth, companies that seek to have above all economies of scale, and especially companies in the retail, cosmetics, ready-to-wear and food sectors.2018-04-09T16:47:23Z2018-03-01T00:00:00Z2018-032018-02info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11328/2138TID:201892030porPereira, Paulo Alexandre de Sousainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-06-15T02:10:27ZPortal AgregadorONG
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