A viagem do olhar de André Álvares d’Almada
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10437/12018 |
Resumo: | Pela análise do olhar de Almada podemos dar-nos conta deque o olhar viaja, mas não viaja de qualquer maneira. Ele segue uma trajetória que parte do lugar de observação. Esse lugar não é um lugar unicamente individual, é também social,um lugar relacional. Por isso, esse olhar é seguido de um testemunho, no nosso caso, escrito, que é o próprio texto em análise, oTratado Breve dos Rios de Guiné do Cabo Verde. Este testemunho escrito é uma forma de prestar contas sobre o que viu ao Príncipe. Entre estes dois momentos, o da observação e o da escrita, ou de testemunho, há um intervalo mediado pelo poder ou pelos poderes que levam o narrador a selecionar o que será testemunhado. Para além da intenção original, servir o Príncipe e os seus interesses estratégicos, o testemunho serve também como fonte histórica para entender a história de europeus e africanos no século XVI. |
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A viagem do olhar de André Álvares d’AlmadaLITERATURA DE VIAGENSGUINÉTRAVEL LITERATUREGUINEAPela análise do olhar de Almada podemos dar-nos conta deque o olhar viaja, mas não viaja de qualquer maneira. Ele segue uma trajetória que parte do lugar de observação. Esse lugar não é um lugar unicamente individual, é também social,um lugar relacional. Por isso, esse olhar é seguido de um testemunho, no nosso caso, escrito, que é o próprio texto em análise, oTratado Breve dos Rios de Guiné do Cabo Verde. Este testemunho escrito é uma forma de prestar contas sobre o que viu ao Príncipe. Entre estes dois momentos, o da observação e o da escrita, ou de testemunho, há um intervalo mediado pelo poder ou pelos poderes que levam o narrador a selecionar o que será testemunhado. Para além da intenção original, servir o Príncipe e os seus interesses estratégicos, o testemunho serve também como fonte histórica para entender a história de europeus e africanos no século XVI.Universidade Lusófona da Guiné2021-05-26T16:52:05Z2018-01-01T00:00:00Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/12018porISSN 2616 - 3233Fernandes, Raul Mendesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-09T14:02:59Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/12018Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:11:16.636395Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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