Observatório de b-Learning: investigação, planeamento e gestão das tecnologias digitais ao serviço da educação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Peres, Paula
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10284/3255
Resumo: Relatório apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para o cumprimento do programa de Pós-Doutoramento em Ciências da Informação, ramo de Informática Educacional
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Nesse sentido, procurou-se determinar as respostas que as Instituições de Ensino Superior (IES) têm vindo a oferecer para promover o desenvolvimento das aptidões reconhecidas como essenciais aos actuais profissionais. Verificou-se uma crescente preocupação por parte das instituições sobre esta temática que estruturam a reflexão sobre o que se pretende com os processos formativos, direccionando para a definição clara dos objectivos da aprendizagem. Dado o foco de interesse deste estudo estar direccionado para o ensino superior, após a breve revisão da literatura, é efectuada uma descrição sumária da estrutura do sistema de ensino superior em Portugal, do seu funcionamento e da sua maturidade face ao e-Learning. No universo da integração das tecnologias Web nos ambientes de ensino formais, a falta de tempo é muitas vezes denunciada como uma justificação para a não adesão a estes processos de mudança. Por esse motivo, neste trabalho são também discutidas as formas como as Instituições de Ensino Superior operacionalizam os modelos de gestão ditados pela União Europeia, nomeadamente, pela atribuição de créditos associados à carga de trabalho exigida nas diferentes unidades curriculares e pela dinamização de programas de mobilidade. Verifica-se que Portugal, tal como outros Estados europeus, tem conduzido políticas educacionais e reformas para alcançar objectivos comuns no que concerne à educação no espaço Europeu. Procura-se a criação de um sistema de educação baseado no desenvolvimento de competências, e não na transmissão de conhecimentos, que incluiu a implementação de um sistema de graus facilmente legíveis e equiparáveis, destinados a simplificar a comparação entre as qualificações em toda a Europa. Este processo de mudança foi suportado na criação de um sistema de créditos (ECTS) e no suplemento ao diploma, por todos os países envolvidos. Não obstante, ao fazer uma pesquisa na Internet verifica-se uma enorme diversidade e dispersão na descrição das unidades curriculares integradas nos planos de estudo das licenciaturas e mestrados (1º e 2º ciclos) em Portugal. Verifica-se também que o acesso a essa informação nem sempre está disponível, de forma aberta, nos sites oficiais dos cursos, dificultando assim uma escolha sustentada por parte dos alunos que pretendem ingressar num programa de mobilidade. Neste contexto, este documento inclui a descrição do processo de recolha de dados efectuado com o objectivo de determinar os elementos considerados mais relevantes para os docentes, aquando da definição das unidades curriculares, avaliando a importância dos descritores sugeridos no sistema ECTS. Este processo culminou com o desenvolvimento de um protótipo para a definição de unidades curriculares. Mais do que a construção de uma aplicação tecnologicamente avançada, este protótipo teve como objectivo primordial o estabelecimento de uma “linguagem comum” na definição de cada unidade, que seja realmente útil e que facilite a mobilidade estudantil ao nível nacional e europeu. A inclusão das tecnologias nessa definição implica uma resposta face à assustadora imensidão (no contexto em que se torna humanamente impossível acompanhar o seu conhecimento, quanto mais experimentação) de ferramentas Web que surgem diariamente. Esta realidade justificou o estudo sobre a existência de modelos para a classificação das ferramentas Web no sentido de auxiliar a selecção e respectiva utilização pedagógica. As classificações encontradas apresentam limitações no que concerne à oferta de um guia para a escolha de uma dada ferramenta ou grupo de ferramentas, condicionadas por ambientes de aprendizagem específicos. Este contexto impulsionou a criação de um modelo para a classificação das ferramentas Web que auxilia a selecção na fase do desenho de uma estratégia de instrução. Qualquer estrutura de classificação de ferramentas no contexto educativo torna-se exígua se não for associada a um modelo para a definição de actividades de aprendizagem. Nesse sentido, procurou-se determinar quais os principais elementos pedagógicos que condicionam o desenho de uma actividade de aprendizagem. Nesse processo emergiu a definição dos objectivos cognitivos, a escolha das ferramentas Web que irão suportar as actividades incluídas na estratégia de instrução e as técnicas pedagógicas associadas. Estas dimensões resultaram num modelo conceptual que inclui as especificidades dos principais elementos que condicionam o desenho (entendida, neste trabalho, como a sua idealização e concepção) e a pesquisa de actividades de aprendizagem. Os soft skills, os modelos pedagógicos e as questões de avaliação, que constituem também grandes preocupações referidas na literatura, podem ser ajustados mediante o contexto e o resultado pretendido. A operacionalização efectuada do referido modelo resultou numa ilustração prática com exemplos operacionais nas vertentes dos objectivos cognitivos, das técnicas pedagógicas e das ferramentas Web. Este modelo foi testado e validado no contexto da unidade de Sistemas de e-Learning, da pós-graduação em Tecnologias na Comunicação, em regime de b-learning, do Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto / Politécnico do Porto e nos 17 cursos criados pelos formandos, resultando num mapeamento de um conjunto de actividades práticas passíveis de serem re-utilizadas e adaptadas a diferentes contextos educativos. Na tentativa de viabilizar a implementação do processo descrito em grande escala e, simultaneamente, facilitar a partilha numa rede de colaboração, foram desenvolvidos dois Web sites: o mipo.org e o observatório de b-Learning. O site mipo.org foi criado com o objectivo de obter uma plataforma comum para a definição das unidades curriculares do ensino superior, para a definição de actividades de aprendizagem suportadas na Web e para a gestão de tempos online. Quer as actividades de aprendizagem, quer os programas de mobilidade estão associados a unidades curriculares e dessa forma o espaço mipo.org constitui também uma orientação nas decisões aquando do ingresso em programas de mobilidade física e virtual. Paralelamente, foi criado o site Observatório de b-learning. Este site pretende ser um local de partilha de investigação na área do e/b-learning e dos resultados obtidos, propondo um espaço de acompanhamento e suporte a futuras actividades de investigação onde os intervenientes podem partilhar informação, pesquisa, experiência e boas-práticas. Sendo um observatório, tem também como objectivo acompanhar as iniciativas promovidas na área e/b-learning, nomeadamente através da publicitação de diferentes conferências, workshops e encontros onde esta temática é discutida. A organização e estruturação dos sites criados tiveram por base os resultados da investigação efectuada.[s.n.]Gouveia, Luis BorgesRepositório Institucional da Universidade Fernando PessoaPeres, Paula2012-07-17T13:57:51Z2011-01-01T00:00:00Z2011-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/reportapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10284/3255porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-06T02:02:37Zoai:bdigital.ufp.pt:10284/3255Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:40:13.226653Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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