Body at Gilles Deleuze

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sahlaoui, Fouzia
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: fra
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/99445
Resumo: Dissertação de Mestrado Erasmus Mundus Filosofias Francesa e Alemã: Desafios Contemporâneos apresentada à Faculdade de Letras
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spelling Body at Gilles DeleuzeCorpo em Gilles DeleuzeBodyDeleuzeSpinozaCorpoDeleuzeSpinozaDissertação de Mestrado Erasmus Mundus Filosofias Francesa e Alemã: Desafios Contemporâneos apresentada à Faculdade de LetrasO corpo em Deleuze-Spinoza é definido por relações e poderes, em um nível composicional. Esta definição nos leva a pensar:No corpo sem identidade, onde Deleuze vê que todas as identidades são apenas simuladas, produzidas como um "efeito" óptico, por um jogo mais profundo que é o da diferença e da repetição. Segundo ele, não há espaço para a distinção da Modelo e da cópia. E só existe o de cópias e simulacros.No corpo sem os conceitos de substância, essência e verdade, onde Deleuze vê que a representação é o locus da ilusão transcendental, a representação consiste no pressuposto de um pensamento natural, dotado de verdade, em afinidade com o verdadeiro, sob o duplo aspecto de uma boa vontade do pensador e uma natureza justa de pensamento. Sua crítica da representação clama pela libertação do pensamento da imagem dogmática, isto é, para um pensamento sem imagem.No corpo sem órgãos, de acordo com Spinoza, não há ordem na natureza, exceto pela imaginação. Portanto, em um mundo sem ordem, um corpo é uma forma de ser. Por mais que o corpo seja uma potência, ele não tem contorno e nem limite, por mais que seja uma relação, ele se submerge no infinito. E a partir daí entendemos como qualquer corpo é um corpo sem órgãos.A filosofia é um encontro e uma arte de arranjo e, uma vez que o corpo é objeto de estudo da física, procuramos nos abrir a vários debates contemporâneos que abordam o corpo físico a partir de ângulos filosóficos. Deleuze parte de um postulado de que existe uma composição que ocorre entre as partes de um corpo. De acordo com as análises do filósofo Peter van Inwagen, existem três grandes direções que respondem à questão da composição, respostas moderadas que veem que é possível em certos momentos do tempo, certas coisas podem se juntar para ser outra coisa. De novo, mas ao mesmo tempo, ela reconhece que isso não acontece o tempo todo. E as respostas extremas acreditam que a composição acontece o tempo todo para qualquer conjunto de coisas. E um terceiro que vê que não há composição alguma e que cada objeto ou coisa é composto por si mesmo. Do que precede podemos classificar o pensamento de Deleuze sobre o corpo como uma resposta extrema porque define o corpo por relações que se realizam ao nível das partículas.The body in Deleuze-Spinoza is defined by relationships and powers, on a compositional level. This definition prompts us to think:In the body without identity, where Deleuze sees that all identities are only simulated, produced as an optical "effect", by a deeper game which is that of difference and repetition. According to him, there is no room for the distinction of the Model and the copy. And there is only that of copies and simulacra.In the body without the concepts of substance, essence and truth, where Deleuze sees that representation is the place of transcendental illusion, representation consists in the presupposition of a natural thought, endowed with truth, in affinity with the true, under the double aspect of a good will of the thinker and a righteous nature of thought. His critique of representation calls for the liberation of thought from the dogmatic image, that is to say, to a thought without an image.In the body without organs, according to Spinoza, there is no order in nature, except by imagination. So in a world without order, a body is a way of being. As much as the body is a power, it has no outline and no limit, as much as it is a relation, it immerses itself in infinity. And from there we understand how any body is a body without organs.Philosophy is a meeting and an art of arrangement, and since the body is a subject of study in physics, we have tried to open ourselves to various contemporary debates which approach the physical body from philosophical angles. Deleuze starts from a postulate that there is a composition that occurs between the parts of a body. According to the analyzes of the philosopher Peter van Inwagen, there are three major directions which answer the question of composition, moderate answers which see that it is possible at certain moments of time, certain things can come together to be something else. again, but at the same time, she recognizes that it doesn't happen all the time. And extreme responses believe that composition happens all the time for any set of things. And a third who see that there is no composition at all and that each object or thing is composed by itself. From what precedes in can classify the thought of Deleuze on the body like an extreme answer because it defines the body by relations which are carried out at the level of the particles.2021-12-20info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/99445http://hdl.handle.net/10316/99445TID:202968278fraSahlaoui, Fouziainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-05-25T06:55:51Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/99445Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:17:03.415951Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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