O Protocolo oficial Português e os símbolos nacionais: estudo sobre a bandeira nacional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, Rogério Miguel de Queirós
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.22/23372
Resumo: Os símbolos identitários de uma nação ou um país podem ser diversos como uma bandeira, um hino, um brasão, um selo branco de entre outros. Portugal tem os seus Símbolos Nacionais contemporâneos associados à implementação da República em 5 de Outubro de 1910, sendo esses símbolos, a Bandeira Nacional e o Hino Nacional, que se encontram consagrados no artigo 11.º da Constituição da República Portuguesa. A Bandeira Nacional representa a soberania da República Portuguesa, a sua independência, a unidade e a integridade. A definição das regras de utilização dos Símbolos Nacionais está vertida em legislação própria e a competência para legislar sobre a matéria cabe, em exclusivo, à Assembleia da República. A utilização dos Símbolos Nacionais obedece a normas legais e devem ser utilizados de acordo com um protocolo que deverá ser cumprido em cerimónias oficiais, civis e militares, rendendo homenagem à Pátria, ao Presidente da República ou em saudação oficial a um chefe de estado estrangeiro em território nacional, mas também na sua utilização diária. As regras que regulamentam a utilização da Bandeira Nacional estão definidas em diplomas próprios, porém em normativos dispersos e nem sempre de fácil interpretação. Esta dissertação tem como objectivo principal responder à questão: “as regras do protocolo relativas à utilização da Bandeira Nacional, especialmente no que ao seu hasteamento diz respeito, são cumpridas?”. A análise realizada pretendeu obter respostas relativamente às questões associadas à utilização da bandeira nacional - se é hasteada nos locais e dias de carácter obrigatório, obedecendo ao protocolo das precedências. Pretendeu-se, também apurar se a Bandeira Nacional é utlizada de forma generalizada e em que instituições ou entidades é utilizada, identificando os erros mais comuns na sua utilização. De modo a dar resposta à questão de partida recorreu-se à pesquisa de natureza descritiva, exploratória, de corte transversal, em que a informação foi recolhida através do estudo da legislação e bibliografia, prévia à implantação da República, bem como a legislação em vigor, para além do método de observação - 184 observações, maioritariamente no Norte de Portugal. Os resultados revelam que de uma forma geral a Bandeira Nacional é correctamente utilizada pelas entidades que a essa utilização estão obrigadas. As entidades públicas sem obrigação da sua utilização, na sua esmagadora maioria, não hasteiam a Bandeira Nacional. São as entidades privadas que utilizam a Bandeira Nacional e outras bandeiras, diariamente, nas suas instalações. Acreditamos que este estudo, apesar das limitações decorrentes de observações circunscritas geograficamente, poderá ser um contributo importante para que entidades públicas ou privadas possam melhorar e corrigir as formas de utilização da Bandeira Nacional, evitando os erros que foram observados durante o estudo. Espera-se, por fim, que o guia prático criado possa ser uma ferramenta útil e contribuir para uma utilização mais assertiva deste símbolo nacional.
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A utilização dos Símbolos Nacionais obedece a normas legais e devem ser utilizados de acordo com um protocolo que deverá ser cumprido em cerimónias oficiais, civis e militares, rendendo homenagem à Pátria, ao Presidente da República ou em saudação oficial a um chefe de estado estrangeiro em território nacional, mas também na sua utilização diária. As regras que regulamentam a utilização da Bandeira Nacional estão definidas em diplomas próprios, porém em normativos dispersos e nem sempre de fácil interpretação. Esta dissertação tem como objectivo principal responder à questão: “as regras do protocolo relativas à utilização da Bandeira Nacional, especialmente no que ao seu hasteamento diz respeito, são cumpridas?”. A análise realizada pretendeu obter respostas relativamente às questões associadas à utilização da bandeira nacional - se é hasteada nos locais e dias de carácter obrigatório, obedecendo ao protocolo das precedências. Pretendeu-se, também apurar se a Bandeira Nacional é utlizada de forma generalizada e em que instituições ou entidades é utilizada, identificando os erros mais comuns na sua utilização. De modo a dar resposta à questão de partida recorreu-se à pesquisa de natureza descritiva, exploratória, de corte transversal, em que a informação foi recolhida através do estudo da legislação e bibliografia, prévia à implantação da República, bem como a legislação em vigor, para além do método de observação - 184 observações, maioritariamente no Norte de Portugal. Os resultados revelam que de uma forma geral a Bandeira Nacional é correctamente utilizada pelas entidades que a essa utilização estão obrigadas. As entidades públicas sem obrigação da sua utilização, na sua esmagadora maioria, não hasteiam a Bandeira Nacional. São as entidades privadas que utilizam a Bandeira Nacional e outras bandeiras, diariamente, nas suas instalações. Acreditamos que este estudo, apesar das limitações decorrentes de observações circunscritas geograficamente, poderá ser um contributo importante para que entidades públicas ou privadas possam melhorar e corrigir as formas de utilização da Bandeira Nacional, evitando os erros que foram observados durante o estudo. Espera-se, por fim, que o guia prático criado possa ser uma ferramenta útil e contribuir para uma utilização mais assertiva deste símbolo nacional.The identity symbols of a nation or a country can be as diverse as a flag, an anthem, a coat of arms, a white seal, among others. The National Flag represents the sovereignty of the Portuguese Republic, its independence, unity and integrity. The use of National Symbols complies with legal norms and must be used in accordance with a protocol that must be complied with in official, civil and military ceremonies, but also in their daily use. The rules that regulate the use of the National Flag are defined in specific diplomas, but in dispersed norms and not always easy to interpret. This dissertation has as main objective to answer the question: “are protocol rules complied with regarding the use of the National Flag, especially with regard to its hoisting?” The analysis carried was intended to obtain answers regarding the questions associated with the use of the national flag - whether it is hoisted in places and on mandatory days, obeying the precedence protocol. It was also intended to find out if the National Flag is used in a generalized way and in which institutions or entities it is used, identifying the most common errors in its use. In order to reach conclusions, basic research of a descriptive, exploratory, cross-sectional nature is used, in which information is collected through the study of legislation and bibliography, prior to the implementation of the Republic, as well as the legislation in force. In addition, the observation method is used - 184 observations, mostly in the North of Portugal. The results of this study, reveal that, in general, the national flag is correctly used by the entities that are obliged to use it. Public entities with no obligation to use them, in their overwhelming majority, do not hoist the National Flag. On the other hand, it was possible to infer that private entities are the ones that most hoist and generally comply with the rules of its use. We believe that this study, despite the limitations arising from geographically circumscribed observations, can be an important contribution to improving and correcting the ways in which the National Flag is used by public or private entities, avoiding the errors that were observed during this study. Finally, we hope that the practical guide created can be a useful tool and contribute to a more assertive use of this national symbol.Sousa, Isabel Maria de Ardions Braz deRepositório Científico do Instituto Politécnico do PortoRibeiro, Rogério Miguel de Queirós2023-07-28T10:41:14Z2023-07-032023-07-03T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.22/23372TID:203334892porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-08-02T01:48:40Zoai:recipp.ipp.pt:10400.22/23372Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:10:23.910228Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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