Aprender ortografia: O caso das regras contextuais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.12/256 |
Resumo: | Este artigo procura avaliar o efeito de diversos programas de intervenção que incidiram sobre a apreensão de várias regras ortográficas contextuais. No Estudo 1 participaram 50 crianças com dificuldades de aprendizagem do 2º ano de escolaridade que foram divididas em 5 grupos. Para avaliar-se a evolução pré e pós-teste efectuou-se um ditado nos dois momentos avaliativos que incluía 20 palavras cuja grafia integrava a regra contextual que foi objecto de intervenção. A intervenção no Grupo Experimental 1 incluía uma sequência completa de tarefas de aprendizagem, nomeadamente Descobrir a Regra (DR); Completar Lacunas em palavras (CL); Produção Textual (PT) com revisão de palavras alvo relacionadas com a regra contextual que foi objecto de intervenção. Os restantes grupos experimentais efectuaram apenas sequências parciais, nomeadamente: Grupo Experimental 2 – DR+CL; Grupo Experimental 3 – DR+PT; Grupo Experimental 4 – CL+PT. O quinto grupo era o Grupo de Controlo. Os resultados indicaram que os Grupos Experimentais 1 e 2 evoluíram significativamente mais do que o Grupo Experimental 4 e o Grupo de Controlo. Não se registaram diferenças significativas entre os Grupos Experimentais 3 e 4 e o Grupo de Controlo. No Estudo 2 foi utilizado o mesmo paradigma de intervenção com duas regras contextuais diferentes das do anterior estudo. O procedimento implementado com os Grupos Experimentais 1, 2 e 3 foi análogo ao dos correspondentes grupos do estudo anterior, mas o Grupo Experimental 4 apenas efectuou a descoberta da regra. Todos os grupos experimentais registaram uma evolução significativa entre o pré o pós-teste, não se verificando diferenças entre os grupos. ABSTRACT This article addresses the issue of evaluating the effects of several intervention programs for teaching orthographic contextual rules. On study 1 the participants were 50 poor spellers of 2nd grade that were divided on 5 groups. It was dictated a list of 20 words with a contextual rule at pre-test and post-test. Exp. Group 1 performed a complete sequence of tasks (DR – discovering the contextual rule through the analyse of a set of words and writing it down + CW – completing words from a text that include the rule and revising them consulting the rule + WT – writing down a text based on a set images where must be used words related to the rule). Other experimental groups performed partial sequences: Exp. Group 2 – DR+CW; Exp. Group3 – DR+WT; Exp. Group 4 – CW+WT. Fifth group was a control group. Our results show that experimental group 1, 2 evolved significantly more than experimental group 4 and control group on orthographic performance at post-test. There were no differences between experimental group 3, 4 and control group. On study 2 we reply this study with other 2 contextual rules, repeating the procedure with first 3 experimental groups and add another experimental group that only discover the rule. All groups evolve significantly and there were no differences between the groups. |
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