Pragmática, prosódia semântica e tradução

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Guilherme, Pedro Miguel Lavajo Natário
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/1769
Resumo: Numa altura em que a globalização está na ordem do dia, verifica-se diariamente a crescente urgência de colocar nações e culturas em estreito contacto. Não só os planos comercial, político e financeiro devem ser alvo de considerações colectivas, mas também a língua e cultura dos povos requerem uma melhor compreensão mútua. Por enquanto, os intercâmbios realizados têm dependido, em grande parte, da tradução, para que as barreiras linguísticas não sejam a causa de incompreensões e silêncios entre a miríade de povos que habitam a nossa esfera. Isto porque nem todos os indivíduos possuem o privilégio de conhecer uma língua que não a materna, e o acesso à tecnologia, ao texto literário e científico só se tornam possíveis, em determinados casos, através do usufruto de textos traduzidos. Esta solução não é, contudo, perfeita. O tradutor, estabelecendo-se como um mediador entre línguas e culturas, poderá por vezes, ainda que a sua proficiência seja elevada, cometer certos erros que se estenderão depois – correndo também o risco de se ampliarem – ao leitor do produto traduzido. Abundam as histórias, muitas vezes envoltas na névoa do mito urbano, de determinadas marcas que, devido ao desconhecimento das idiossincrasias culturais do público-alvo, se tornam invendáveis. Não falamos somente de erros de tradução, mas também de uma utilização de signos – linguísticos ou não – que veiculam uma ideia errada e que pode incorrer numa catástrofe para a empresa exportadora. Com efeito, a tradução corre o risco de encontrar e produzir sérios entraves. O erro pode surgir não só quando uma função se reproduz sem que os significados coincidam, mas também quando o equilíbrio entre sintaxe, semântica e pragmática não é observado. Outrossim, as variadas subtilezas que residem em qualquer língua são potenciais alvos de esquecimento ou omissão, resultando assim a tradução num produto imperfeito e até mesmo desastroso. Qualquer indivíduo que não domine a língua em que qualquer texto é originalmente composto tem o direito de conhecer, da forma mais integral e aprofundada possível, a informação que esse texto e o seu autor pretendem veicular. Para isso, urge proceder-se a uma tradução cuidadosa e ponderada, que seja não só reactiva, mas também proactiva, no sentido em que deve prever os constituintes que subjazem às línguas de origem e destino, circunscrevendo também conceitos que não se possam replicar directamente. Esses, porém, podem não se manifestar imediatamente no texto, mas sim nas suas significações ocultas e herméticas, o que significa que poderá haver um determinado conteúdo subliminar, criado ou não de forma voluntária, que é apercebido em instâncias mais primárias e encobertas da nossa consciência. Normalmente, apenas um falante nativo conseguiria detectar e produzir conscientemente estas mensagens furtivas, mas a informática, ao permitir a recolha e compilação de enormes quantidades de texto e posterior ordenamento mediante os pedidos do utilizador, conseguiu colmatar grandemente esta falha, proporcionando a qualquer indivíduo uma concepção mais abrangente de uma língua que já conhece. Será com recurso a este instrumento que esta dissertação conhecerá grande parte do seu desenvolvimento, já que o objecto de análise e a comprovação das nossas afirmações terão origem em corpora linguísticos. A presente dissertação destina-se, assim, a determinar de que forma intervém a presença da pragmática e da prosódia semântica – juntamente com os restantes níveis funcionais, claro está – na tradução entre as línguas portuguesa e inglesa. No primeiro capítulo, terá lugar a discussão do que são, verdadeiramente, a tradução e o papel do tradutor, assumido como hermeneuta e mediador entre culturas. As considerações serão comprovadas por trabalhos anteriormente realizados acerca da matéria abordada. Procuraremos integrar a teoria da tradução em metodologias até agora mais ligadas ao plano intralinguístico. Outro ponto a constar neste capítulo será a detecção de erros de tradução, reais ou potenciais, introduzindo-se o conceito de prosódia semântica que, segundo a nossa opinião, evoluirá para aquilo a que chamamos conotação discreta. O segundo capítulo alongar-se-á acerca da relação entre tradução e estudos linguísticos. Na nossa opinião, as teorias relativas a este processo têm conhecido um cariz mais hermenêutico e até filosófico, sendo os métodos da neogramática relegados, em alguns casos, para um plano secundário. Procuraremos, assim, transformar o que era tratado quase exclusivamente a nível intralinguístico num ponto central na abordagem entre diferentes línguas, ao definir a intrincada relação de interdependência que se verifica tanto entre os níveis funcionais da língua como entre as diferentes áreas dos estudos linguísticos, fazendo-a depois coincidir com a tradução como processo hermenêutico e social. A conotação discreta, como lhe passaremos então a chamar (por motivos adequadamente enunciados) será então alvo de um tratamento mais aprofundado. Finalmente, invocaremos vários casos em que a conotação discreta se manifesta, observando de que forma são traduzidas as sequências discursivas apresentadas e apresentando sugestões, adequadamente apoiadas em resultados obtidos em corpora linguísticos, para traduções mais adequadas. Tentaremos, dentro do possível, e não obstante os factos enunciados não serem, na sua maioria, totalmente inovadores, contribuir para que mais um passo seja dado nos campos dos estudos linguísticos e da teoria da tradução.
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O tradutor, estabelecendo-se como um mediador entre línguas e culturas, poderá por vezes, ainda que a sua proficiência seja elevada, cometer certos erros que se estenderão depois – correndo também o risco de se ampliarem – ao leitor do produto traduzido. Abundam as histórias, muitas vezes envoltas na névoa do mito urbano, de determinadas marcas que, devido ao desconhecimento das idiossincrasias culturais do público-alvo, se tornam invendáveis. Não falamos somente de erros de tradução, mas também de uma utilização de signos – linguísticos ou não – que veiculam uma ideia errada e que pode incorrer numa catástrofe para a empresa exportadora. Com efeito, a tradução corre o risco de encontrar e produzir sérios entraves. O erro pode surgir não só quando uma função se reproduz sem que os significados coincidam, mas também quando o equilíbrio entre sintaxe, semântica e pragmática não é observado. Outrossim, as variadas subtilezas que residem em qualquer língua são potenciais alvos de esquecimento ou omissão, resultando assim a tradução num produto imperfeito e até mesmo desastroso. Qualquer indivíduo que não domine a língua em que qualquer texto é originalmente composto tem o direito de conhecer, da forma mais integral e aprofundada possível, a informação que esse texto e o seu autor pretendem veicular. Para isso, urge proceder-se a uma tradução cuidadosa e ponderada, que seja não só reactiva, mas também proactiva, no sentido em que deve prever os constituintes que subjazem às línguas de origem e destino, circunscrevendo também conceitos que não se possam replicar directamente. Esses, porém, podem não se manifestar imediatamente no texto, mas sim nas suas significações ocultas e herméticas, o que significa que poderá haver um determinado conteúdo subliminar, criado ou não de forma voluntária, que é apercebido em instâncias mais primárias e encobertas da nossa consciência. 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Procuraremos, assim, transformar o que era tratado quase exclusivamente a nível intralinguístico num ponto central na abordagem entre diferentes línguas, ao definir a intrincada relação de interdependência que se verifica tanto entre os níveis funcionais da língua como entre as diferentes áreas dos estudos linguísticos, fazendo-a depois coincidir com a tradução como processo hermenêutico e social. A conotação discreta, como lhe passaremos então a chamar (por motivos adequadamente enunciados) será então alvo de um tratamento mais aprofundado. Finalmente, invocaremos vários casos em que a conotação discreta se manifesta, observando de que forma são traduzidas as sequências discursivas apresentadas e apresentando sugestões, adequadamente apoiadas em resultados obtidos em corpora linguísticos, para traduções mais adequadas. 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No primeiro capítulo, terá lugar a discussão do que são, verdadeiramente, a tradução e o papel do tradutor, assumido como hermeneuta e mediador entre culturas. As considerações serão comprovadas por trabalhos anteriormente realizados acerca da matéria abordada. Procuraremos integrar a teoria da tradução em metodologias até agora mais ligadas ao plano intralinguístico. Outro ponto a constar neste capítulo será a detecção de erros de tradução, reais ou potenciais, introduzindo-se o conceito de prosódia semântica que, segundo a nossa opinião, evoluirá para aquilo a que chamamos conotação discreta. O segundo capítulo alongar-se-á acerca da relação entre tradução e estudos linguísticos. Na nossa opinião, as teorias relativas a este processo têm conhecido um cariz mais hermenêutico e até filosófico, sendo os métodos da neogramática relegados, em alguns casos, para um plano secundário. Procuraremos, assim, transformar o que era tratado quase exclusivamente a nível intralinguístico num ponto central na abordagem entre diferentes línguas, ao definir a intrincada relação de interdependência que se verifica tanto entre os níveis funcionais da língua como entre as diferentes áreas dos estudos linguísticos, fazendo-a depois coincidir com a tradução como processo hermenêutico e social. A conotação discreta, como lhe passaremos então a chamar (por motivos adequadamente enunciados) será então alvo de um tratamento mais aprofundado. Finalmente, invocaremos vários casos em que a conotação discreta se manifesta, observando de que forma são traduzidas as sequências discursivas apresentadas e apresentando sugestões, adequadamente apoiadas em resultados obtidos em corpora linguísticos, para traduções mais adequadas. 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