Adesão terapêutica em pacientes com Diabetes Mellitus tipo 2

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gomes, Silvia Patricia Almeida
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/8482
Resumo: Introdução: A Diabetes Mellitus tipo 2 tem uma prevalência de aproximadamente 13,3% em Portugal e grande impacto pessoal e social. É fundamental cumprir o tratamento para o sucesso terapêutico. Contudo, a adesão terapêutica estima-se em cerca de 60% e reconhecem-se fatores sociodemográficos e da doença que a influenciam. Também a confiança no médico é tida como preditor de maior adesão. Materiais e métodos: Realizou-se um estudo observacional descritivo nos diabéticos tipo 2 da USF Terras de Azurara em Mangualde, entre dezembro de 2017 e janeiro de 2018.Aplicou-se um questionário sociodemográfico, a escala MAT e a escala de confiança no médico. Resultados: Após emprego dos critérios de exclusão e inclusão obtiveram-se 29 respostas. Os participantes eram na maioria mulheres (51,7%), casados (75,9%), com o 1º ciclo (62,1%), reformados (72,4%), seguidos pelo atual médico há 1 a 2 anos (58,7%), com mais de 5 consultas realizadas com este (51,7%) e sob antidiabéticos orais (72,4%). A duração média da doença foi de 9 anos e a hemoglobina glicada média de 6,9%. Na avaliação da adesão obteve-se uma pontuação média de 5,83 em 6. Nenhum dos fatores avaliados se correlacionou com a adesão, havendo, no entanto, correlação entre algumas características e questões constituintes da escala. Uma esmagadora maioria (96,6%) possui confiança elevada no médico. Conclusões: A adesão referida pelos diabéticos é elevada e possivelmente sobrestimada. Não foi possível determinar fatores influenciadores, nem o papel da confiança no médico.
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