Adaptação e validação para a cultura portuguesa do Oxford Elbow Score (OES)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves, Ana Filipa Ferreira
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/27861
Resumo: Introdução: Para avaliar e determinar o estado de saúde de indivíduos com alterações ao nível da articulação do cotovelo, pode recorrer-se ao uso de escalas para a medição de resultados, uma vez que, são úteis para a realização de uma avaliação abrangente das necessidades dos utentes, bem como para monitorizar os resultados dos cuidados de saúde. Objetivo: Adaptar e validar o Oxford Elbow Score (OES) para a língua e cultura portuguesa. Métodos: A versão portuguesa do OES foi alcançada através da metodologia sequencial. Para a avaliação da fiabilidade e validade, a versão portuguesa foi administrada a 137 utentes (44±9 anos) com alterações músculo-esqueléticas ao nível do cotovelo. Da amostra global, 50 utentes realizaram tratamentos de fisioterapia, obtendo-se desta forma o poder de resposta da medida em estudo. Resultados: Após a obtenção da equivalência semântica e de conteúdo, a versão portuguesa do OES apresentou uma correlação moderada a alta dos seus três domínios com a Quick DASH (r entre -0,656 e -0,764) e as dimensões desempenho físico, dor, funcionamento social e medida de resumo mental do VR-12 (r entre 0,409 e 0,700). Quanto à fiabilidade, a medida demonstrou valores elevados de consistência interna nos três domínios (α de Cronbach >0,80), assim como, de reprodutibilidade (CCI >0,80). A medida apresentou valores moderados a elevados de Effect Size Standardized [0,73-0,87] e de Standardized Response Mean [0,95-1,06], e valores da Mínima Mudança Detetável entre 24,3 (Função) e 24,5 (Psicossocial). Conclusões: A versão portuguesa do OES alcançou valores aceitáveis de fiabilidade e validade. O poder de resposta revelou-se moderado, no entanto, os valores de significância clínica foram inconsistentes.
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