Atitudes socio-políticas e intenção de voto: Restrições a aplicabilidade da teoria da acção racional
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 1995 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.12/3158 |
Resumo: | Este estudo teve como objectivo analisar as determinantes da intenção de voto no contexto das eleições para o Parlamento Europeu. Como substrato teórico considerou-se a teoria da acção racional de Ajzen e Fishbein (1980), tendo sido inquiridos cidadãos eleitores de ambos os sexos na Zona Sul do país, na sua maior parte identificados com uma força partidária. No momento político considerado, os resultados não ofereceram suporte empírico para a teoria da acção racional, mas sim para a teoria do comportamento planeado de Ajzen (1988), sugerindo ainda o papel central de dois grupos atitudinais da escala de atitudes socio- políticas Sopol (Soczka, 1983a); o socialismo e o individualismo liberalista. Por fim, os resultados mostram a lealdade dos partidos ao seu fundamento ideológico, e a fidelidade partidária como outros preditores da intenção. |
id |
RCAP_6a7f4b36b58421fbec96499937eadf73 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ispa.pt:10400.12/3158 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Atitudes socio-políticas e intenção de voto: Restrições a aplicabilidade da teoria da acção racionalEste estudo teve como objectivo analisar as determinantes da intenção de voto no contexto das eleições para o Parlamento Europeu. Como substrato teórico considerou-se a teoria da acção racional de Ajzen e Fishbein (1980), tendo sido inquiridos cidadãos eleitores de ambos os sexos na Zona Sul do país, na sua maior parte identificados com uma força partidária. No momento político considerado, os resultados não ofereceram suporte empírico para a teoria da acção racional, mas sim para a teoria do comportamento planeado de Ajzen (1988), sugerindo ainda o papel central de dois grupos atitudinais da escala de atitudes socio- políticas Sopol (Soczka, 1983a); o socialismo e o individualismo liberalista. Por fim, os resultados mostram a lealdade dos partidos ao seu fundamento ideológico, e a fidelidade partidária como outros preditores da intenção.ABSTRACT: The aim of this research was to test Ajzen and Fishbein’s (1980) theory of reasoned action in the context of the Portuguese elections to the European Parliament. The results did not support the theory. Unexpectadly, they provide partia1 support for the theory of planned behavior. Furhtermore, they point out to the central role of other variables such as party loyalty to its ideological core values, and two socio-political attitude clusters as measured by the Sopol (Soczka, 1983a): socialism and individual liberalism. The more subjects believe in one of these two attitudinal ciusters the less they intend to vote.Instituto Superior de Psicologia AplicadaRepositório do ISPASousa, ElizabethPotes, AnaValério, Francisca2014-10-25T10:09:27Z1995-01-01T00:00:00Z1995-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.12/3158porAnálise Psicológica, 12, 265-2763, 431-4380870-8231info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-05T16:39:01Zoai:repositorio.ispa.pt:10400.12/3158Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:21:04.053857Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Atitudes socio-políticas e intenção de voto: Restrições a aplicabilidade da teoria da acção racional |
title |
Atitudes socio-políticas e intenção de voto: Restrições a aplicabilidade da teoria da acção racional |
spellingShingle |
Atitudes socio-políticas e intenção de voto: Restrições a aplicabilidade da teoria da acção racional Sousa, Elizabeth |
title_short |
Atitudes socio-políticas e intenção de voto: Restrições a aplicabilidade da teoria da acção racional |
title_full |
Atitudes socio-políticas e intenção de voto: Restrições a aplicabilidade da teoria da acção racional |
title_fullStr |
Atitudes socio-políticas e intenção de voto: Restrições a aplicabilidade da teoria da acção racional |
title_full_unstemmed |
Atitudes socio-políticas e intenção de voto: Restrições a aplicabilidade da teoria da acção racional |
title_sort |
Atitudes socio-políticas e intenção de voto: Restrições a aplicabilidade da teoria da acção racional |
author |
Sousa, Elizabeth |
author_facet |
Sousa, Elizabeth Potes, Ana Valério, Francisca |
author_role |
author |
author2 |
Potes, Ana Valério, Francisca |
author2_role |
author author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Repositório do ISPA |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Sousa, Elizabeth Potes, Ana Valério, Francisca |
description |
Este estudo teve como objectivo analisar as determinantes da intenção de voto no contexto das eleições para o Parlamento Europeu. Como substrato teórico considerou-se a teoria da acção racional de Ajzen e Fishbein (1980), tendo sido inquiridos cidadãos eleitores de ambos os sexos na Zona Sul do país, na sua maior parte identificados com uma força partidária. No momento político considerado, os resultados não ofereceram suporte empírico para a teoria da acção racional, mas sim para a teoria do comportamento planeado de Ajzen (1988), sugerindo ainda o papel central de dois grupos atitudinais da escala de atitudes socio- políticas Sopol (Soczka, 1983a); o socialismo e o individualismo liberalista. Por fim, os resultados mostram a lealdade dos partidos ao seu fundamento ideológico, e a fidelidade partidária como outros preditores da intenção. |
publishDate |
1995 |
dc.date.none.fl_str_mv |
1995-01-01T00:00:00Z 1995-01-01T00:00:00Z 2014-10-25T10:09:27Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10400.12/3158 |
url |
http://hdl.handle.net/10400.12/3158 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
Análise Psicológica, 12, 265-2763, 431-438 0870-8231 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Superior de Psicologia Aplicada |
publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Superior de Psicologia Aplicada |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799130071739400192 |