Atitudes socio-políticas e intenção de voto: Restrições a aplicabilidade da teoria da acção racional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sousa, Elizabeth
Data de Publicação: 1995
Outros Autores: Potes, Ana, Valério, Francisca
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.12/3158
Resumo: Este estudo teve como objectivo analisar as determinantes da intenção de voto no contexto das eleições para o Parlamento Europeu. Como substrato teórico considerou-se a teoria da acção racional de Ajzen e Fishbein (1980), tendo sido inquiridos cidadãos eleitores de ambos os sexos na Zona Sul do país, na sua maior parte identificados com uma força partidária. No momento político considerado, os resultados não ofereceram suporte empírico para a teoria da acção racional, mas sim para a teoria do comportamento planeado de Ajzen (1988), sugerindo ainda o papel central de dois grupos atitudinais da escala de atitudes socio- políticas Sopol (Soczka, 1983a); o socialismo e o individualismo liberalista. Por fim, os resultados mostram a lealdade dos partidos ao seu fundamento ideológico, e a fidelidade partidária como outros preditores da intenção.
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