Representação Política e Cidadania no Espaço da Lusofonia
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/48803 |
Resumo: | Representação e política são conceitos historicamente indissociáveis, embora o desígnio de alargamento da cidadania e da representatividade do governo seja prerrogativa da política moderna do Ocidente (VIEIRA; RUNCIMAN, 2008). Independentemente da genealogia e a da geografia da articulação dos conceitos, este livro foca exclusivamente o período a partir do qual as instituições representativas foram introduzidas na arquitetura do poder pelas monarquias constitucionais europeias do século XIX. Trazendo consigo uma nova dimensão da representação política assente no princípio eletivo (de sufrágio tendencialmente universal), estas instituições não dispensaram, não obstante, uma dimensão simbólica de representação por muito tempo ainda a dialogar e a reinventar lógicas de Antigo Regime. No espaço do antigo império português o convívio das duas dimensões de representação (PITKIN, 1972), assim como da matriz burkeana de legitimidade representativa, foi próprio das monarquias constitucionais portuguesa e brasileira, onde o quadro legal previa uma partilha da soberania entre o rei e a nação (RAMOS, 2018), e manteve-se até aos dias hoje nos regimes democráticos parlamentares de todo o espaço da lusofonia. |
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Representação Política e Cidadania no Espaço da LusofoniaRepresentação e política são conceitos historicamente indissociáveis, embora o desígnio de alargamento da cidadania e da representatividade do governo seja prerrogativa da política moderna do Ocidente (VIEIRA; RUNCIMAN, 2008). Independentemente da genealogia e a da geografia da articulação dos conceitos, este livro foca exclusivamente o período a partir do qual as instituições representativas foram introduzidas na arquitetura do poder pelas monarquias constitucionais europeias do século XIX. Trazendo consigo uma nova dimensão da representação política assente no princípio eletivo (de sufrágio tendencialmente universal), estas instituições não dispensaram, não obstante, uma dimensão simbólica de representação por muito tempo ainda a dialogar e a reinventar lógicas de Antigo Regime. No espaço do antigo império português o convívio das duas dimensões de representação (PITKIN, 1972), assim como da matriz burkeana de legitimidade representativa, foi próprio das monarquias constitucionais portuguesa e brasileira, onde o quadro legal previa uma partilha da soberania entre o rei e a nação (RAMOS, 2018), e manteve-se até aos dias hoje nos regimes democráticos parlamentares de todo o espaço da lusofonia.Editora Universidade de Pernambuco – EDUPERepositório da Universidade de LisboaCorrêa Da Silva, IsabelViscardi, ClaudiaRaimundo, Filipa2021-07-05T11:23:32Z20202020-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bookapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/48803porIsabel Corrêa da Silva, Cláudia Viscardi, Filipa Raimundo (Eds) (2020). Representação Política e Cidadania no Espaço da Lusofonia. EDUPE978-65-5531-000-0info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-12T01:18:13Zoai:repositorio.ul.pt:10451/48803Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:00:35.900044Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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