Higiene oral na pessoa com doença hemato-oncológica a realizar quimioterapia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Reis, Sílvia Magda Santos Pereira dos
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://repositorio.esenfc.pt/?url=bdmaOX
Resumo: A mucosite oral é um dos principais efeitos secundários da administração de quimioterapia, com impacto a nível físico, a nível do bem-estar psicológico e consequentemente da qualidade de vida. Sendo a higiene oral a principal forma de a prevenir e/ou de a minimizar, definimos como objectivos desta investigação identificar a importância que a pessoa com doença hemato-oncológica a realizar quimioterapia atribui aos cuidados de higiene oral e identificar a importância que a pessoa com doença hemato-oncológica a realizar quimioterapia atribui aos ensinos realizados pelos enfermeiros sobre higiene oral. A amostra é constituída por 58 sujeitos com doença hematológica a realizar quimioterapia, internados num serviço de um hospital central. Foi delineada uma investigação de natureza exploratória, transversal e correlacional, e uma metodologia quantitativa de recolha e análise de dados. O instrumento de colheita de dados foi construído pela autora, dividindo-se em duas partes. Uma primeira parte, relativa aos dados sócio-demográficos e clínicos e, uma segunda parte, em que são colhidos dados relativos aos comportamentos de higiene oral e ensinos recebidos. Os resultados obtidos permitem-nos constatar que a pessoa com doença hematooncológica atribui importância à realização da higiene oral e atribui, também, importância aos ensinos recebidos sobre higiene oral. Contudo, nem todos os participantes referem ter tido ensinos sobre higiene oral, apenas pouco mais de metade da amostra refere que os recebeu. Verificamos que a situação de doença mudou as práticas de cuidados de higiene da boca, fazendo-o de forma mais correcta, mas ainda não de forma adequada, uma vez que houve uma melhoria substancial na higienização da boca entre o antes e o durante a situação de doença, quer com o aumento dos participantes que higienizam a boca quer na forma como o fazem. Mais participantes referem que realizam mais comportamentos correctos durante a situação de doença que antes, havendo um maior número de participantes que realizam três e quatro comportamentos correctos de higiene oral. Relativamente aos factores que poderiam influenciar a importância atribuída à higiene oral não nos foi possível encontrar esses factores de entre as variáveis estudadas. No que diz respeito ao número de comportamentos correctos de higiene oral durante a situação de doença verificamos que as variáveis que parecem influenciar o número de comportamentos correctos de higiene oral durante a situação de doença sãohabilitações literárias, tempo de diagnóstico, diagnóstico, internamentos anteriores e realização de tratamentos anteriores de quimioterapia. No que diz respeito a outros comportamentos saudáveis para prevenir e/ou minimizar a mucosite oral constatamos que menos de metade dos participantes refere evitar alguns alimentos ou bebidas que possam ser agressivos à mucosa oral, metade dos participantes hidrata os lábios e a quase totalidade dos participantes refere não ser fumador. Apesar da dimensão reduzida da amostra e da dificuldade em encontrar estudos nesta área, consideramos que esta investigação permite enriquecer uma área de conhecimentos não desenvolvida, permite planear intervenções que possam resolver os problemas encontrados e sensibilizar todos os enfermeiros que cuidem de pessoas com doença hemato-oncológica a realizar quimioterapia, mas também todos os enfermeiros que cuidem de pessoas com doença oncológica a realizar quimioterapia.
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