Avaliação da Prevalência de Neuropatia nos Doentes com Diabetes Mellitus

• Autor(a) principal: Coelho, Susana Maria de Sá
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.11816/1916
• topic: Podiatria; Diabete Mellitus; Neuropatia; Pé Diabético

A Unidade curricular de Estágio Profissionalizante, integrada no segundo ano do curso de mestrado, tem como objectivo permitir que os alunos do mestrado desenvolvam os conhecimentos teóricos e práticos previamente adquiridos, através da integração em equipas multidisciplinares, com observação e intervenção em contexto clínico-hospitalar. Outro objectivo passa pelo desenvolvimento de um trabalho de investigação no âmbito do decorrer do estágio. Durante o Mestrado em Podiatria Clínica ministrado pela Escola Superior de Saúde Vale do Ave desenvolvemos o presente relatório onde apresentamos como uma breve descrição e análise das atividades efetuadas e conhecimentos adquiridos, assim como procuramos incidir a nossa atenção sobre a problemática do pé diabético. A atividade de estágio foi desenvolvida em dois locais designadamente, no Centro Hospitalar do São João – Unidade de Valongo (consulta de podologia) e na ACES Póvoa de Varzim/Vila do Conde - Unidade de Saúde Familiar Aqueduto. Perante o elevado número de doentes diabéticos que contactamos durante o estágio e às inúmeras complicações associadas à DM, definiram-se como objetivos deste relatório, para além da descrição e análise crítica da atividade prática realizada durante o estágio, a realização de uma avaliação da prevalência da neuropatia nos doentes com Diabetes Mellitus nas unidades onde decorreu o estágio. As principais conclusões deste estudo sugerem que a população diabética apresenta índices de sobrecarga ponderal (82%), com forte carga genética e com baixos índices de escolaridade (66%) com o primeiro ciclo. Os doentes com neuropatia instalada apresentam mais tempo de evolução da doença e com resultados sugestivos de maior frequência de queratopatias. Os resultados deste estudo sugerem ainda que a neuropatia profunda está presente em 48.7% da nossa amostra