Revisão das linhas orientadoras relativas à prevenção das úlceras neuropáticas

• Autor(a) principal: Moreira, Aida Carolina Leite Bragança
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.11816/1939
• topic: Pé Diabético; Prevenção; Linhas orientadoras; Úlcera neuropática; Podiatria

A elaboração deste relatório encerra o que se designa por estágio profissionalizante do mestrado em Podiatria Clinica, ministrado pela ESSVA. De uma forma, sucinta resume a aprendizagem adquirida durante o estágio. O estágio decorreu entre o laboratório de ortopodologia, a frequência de seminários em podiatria clinica, e na consulta de podologia do Centro Hospitalar do Alto Ave (CHAA). O objetivo principal deste trabalho é apresentar as atividades e vivencias que decorreram neste período e ainda demonstrar a aquisição de novos conhecimentos adquiridos. Foi neste contexto, com a observação/intervenção em 233 doentes, sobre os quais fazemos a sua caraterização neste relatório, que surgiu a necessidade de elaborar neste trabalho uma atualização de alguns conhecimentos sobre a problemática do pé diabético e nomeadamente sobre as medidas preventivas que devemos adotar no sentido de diminuir o número de ulcerações e consequentemente de amputações. Foi realizada uma análise das linhas de orientação sobre a prevenção das ulceras neuropáticas, a partir do ano 2002. Como resultado desta pesquisa constatamos que é necessário que os profissionais de saúde façam uma vigilância e avaliação do risco de ulceração, de modo sistemático, a todos os seus utentes diabéticos. É ainda de extrema importância que os familiares ou cuidadores estejam informados sobre a doença e as complicações que possam surgir, para que a intervenção seja o mais breve e eficaz possível. Ainda como resultado do estágio, ficou claro que os cuidados primários do pé diabético são fundamentais para a manutenção da qualidade de vida dos doentes diabéticos e para a prevenção de ulceras, assim como a intervenção secundária dos profissionais de podologia na redução do nível de amputações. Concluo que o estágio foi uma mais-valia, vindo desta forma complementar e solidificar os conhecimentos adquiridos quer no Bacharelato e licenciatura de Podologia quer no 1º ano do Mestrado em Podiatria Clinica. Conclui também que a implementação de um serviço de podologia para o cuidado do pé diabético é fundamental na luta contra esta catástrofe.