A problemática das segundas habitações em destinos maduros. O caso do Algarve

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, Claudia
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Ferreira, Ana Maria, Costa, Carlos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.1/1505
Resumo: A teoria do ciclo de vida proposta por Butler (1980) foi ao longo dos últimos anos discutida e aplicada a diferentes realidades e áreas turísticas, permitindo comparações e análises mais detalhadas de determinados aspectos relacionados com as várias etapas. Uma das etapas que tem suscitado mais curiosidade é a de rejuvenescimento, tendo em conta que está associada a novas estratégias e ao relançamento de uma determinada área turística que se encontra numa fase de maturidade. Autores como Strapp (1988) apresentaram teorias que visam demonstrar que a análise de indicadores distintos dos utilizados para avaliar o ciclo de vida dos destinos proposto por Butler (1980), indiciam que a segunda habitação pode ter uma importância acrescida em etapas de pós estagnação e rejuvenescimento dos destinos. Strapp (1988) ao utilizar como indicador de análise a “estada média” verificou que o tempo médio de permanência de um turista numa determinada área diminui com o avançar dos anos, situação que, segundo o autor, pode ser ultrapassada com estratégias adequadas das entidades públicas e privadas. Neste artigo pretendemos em primeiro lugar apresentar os modelos teóricos que visam a avaliação do ciclo de vida dos destinos, nomeadamente os propostos por Butler (1980) e por Strapp (1988). Em segundo lugar avaliar qual a evolução do Algarve em termos dos meios de alojamento classificado por categoria e os de uso sazonal desde os anos 60, com dados estatísticos recolhidos no Instituto Nacional de Estatística. Por fim pretende-se avaliar a teoria de Strapp (1988) com dados estatísticos relativos à estada média de turistas entre 1997 e 2007, que nos foram cedidos pela AHETA. A comparação da estada média sugerida pela AHETA é comparada com aquela referida pelos passageiros proprietários de uma segunda habitação e pelos passageiros que demonstraram intenção de vir a adquirir uma habitação no Algarve, inquiridos no Aeroporto de Faro entre Junho e Outubro de 2007. Complementaremos estes mesmos dados com outros resultantes deste mesmo questionário, e que nos permitem verificar algumas das características inerentes a um indivíduo que possui uma segunda habitação no Algarve.
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