Áreas verdes e status de vitamina D:

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: , Keila Valente de Souza de Santana
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: , Sofia Lizarralde Oliver, , Thais Mauad, , Maria Aparecida de Oliveira, Carla Lopes Moreira, Tiana, , Susan Lanham-New, , Helena Ribeiro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.18055/Finis28605
Resumo: A deficiência de vitamina D é um problema de saúde global e as abordagens que consideram as Soluções baseadas na Natureza (NbS) podem trazer novas perspectivas de solução. Cerca de 80% da quantidade de vitamina D que o corpo precisa é produzida endogenamente por meio da exposição da pele à radiação ultravioleta B (UVB) da luz solar. A exposição média à UVB em áreas urbanas dependerá em parte do clima local e da quantidade de cobertura e tipos de árvores. Este estudo discute a associação entre áreas verdes e níveis de vitamina D.  Foi analisada uma amostra de 101 mulheres com 35 anos ou mais de idade, moradoras da cidade de Araraquara, Brasil. O Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI) foi calculado como indicador de exposição às áreas verdes, sendo definido como a vegetação circundante residencial. Foi utilizado o modelo de regressão logística para analisar a associação entre o índice de vegetação residencial e o status (níveis) de vitamina D. Observou-se uma associação positiva estatisticamente significativa entre a exposição ao índice de vegetação circundante residencial abaixo da mediana e a prevalência de níveis insuficientes de 25(HO)D (P=0,03). O estudo mostra que níveis mais baixos de verde residencial estão associados à maior prevalência de insuficiência de vitamina D. Desta forma, as abordagens NbS contribuem para melhor compreensão dos ambientes adequados para o alcance de bons níveis de vitamina D, evitando a necessidade de suplementação farmacêutica do nutriente.
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spelling Áreas verdes e status de vitamina D:Áreas verdes y estado de vitamina D:Áreas verdes e status de vitamina D:Secção temática - Saúde e território em contexto de pós-pandemiaA deficiência de vitamina D é um problema de saúde global e as abordagens que consideram as Soluções baseadas na Natureza (NbS) podem trazer novas perspectivas de solução. Cerca de 80% da quantidade de vitamina D que o corpo precisa é produzida endogenamente por meio da exposição da pele à radiação ultravioleta B (UVB) da luz solar. A exposição média à UVB em áreas urbanas dependerá em parte do clima local e da quantidade de cobertura e tipos de árvores. Este estudo discute a associação entre áreas verdes e níveis de vitamina D.  Foi analisada uma amostra de 101 mulheres com 35 anos ou mais de idade, moradoras da cidade de Araraquara, Brasil. O Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI) foi calculado como indicador de exposição às áreas verdes, sendo definido como a vegetação circundante residencial. Foi utilizado o modelo de regressão logística para analisar a associação entre o índice de vegetação residencial e o status (níveis) de vitamina D. Observou-se uma associação positiva estatisticamente significativa entre a exposição ao índice de vegetação circundante residencial abaixo da mediana e a prevalência de níveis insuficientes de 25(HO)D (P=0,03). O estudo mostra que níveis mais baixos de verde residencial estão associados à maior prevalência de insuficiência de vitamina D. Desta forma, as abordagens NbS contribuem para melhor compreensão dos ambientes adequados para o alcance de bons níveis de vitamina D, evitando a necessidade de suplementação farmacêutica do nutriente.Vitamin D deficiency is a global health problem and approaches that consider Nature-Based Solutions (NbS) can bring new perspectives of solution. About 80% of the amount of vitamin D that the body needs is produced endogenously through exposure of the skin to ultraviolet B (UVB) radiation from sunlight. The average UVB exposure in urban areas will depend in part on the local climate and the amount of cover and types of trees. The study analyzed the association between green areas and vitamin D levels. A sample of 101 women aged 35 years and over, living in the city of Araraquara, Brazil, was analyzed. The Normalized Difference Vegetation Index (NDVI) was calculated as an indicator of exposure to green areas, being defined as the surrounding residential vegetation. A logistic regression model was used to analyze the association between residential vegetation index and vitamin D status. A statistically significant positive association was observed between exposure to below-median residential surrounding vegetation index and prevalence of insufficient levels of 25(HO)D (P=0,03). The study shows that lower levels of residential green are associated with a higher prevalence of vitamin D insufficiency. NbS approaches contribute to a better understanding of suitable environments for achieving good levels of vitamin D, avoiding the need for pharmaceutical supplementation of the nutrient.La deficiencia de vitamina D es un problema de salud mundial y los enfoques que consideran las soluciones basadas en la naturaleza (SbN) pueden traer nuevas perspectivas de solución. Alrededor del 80% de la cantidad de vitamina D que el cuerpo necesita se produce de forma endógena a través de la exposición de la piel a la radiación ultravioleta B (UVB) de la luz solar. La exposición promedio a los rayos UVB en áreas urbanas dependerá en parte del clima local y la cantidad de cobertura y tipos de árboles. El estudio analizó la asociación entre las áreas verdes y los niveles de vitamina D. Se analizó una muestra de 101 mujeres, de 35 años o más, residentes en la ciudad de Araraquara, Brasil. El Índice de Vegetación de Diferencia Normalizada (NDVI) se calculó como un indicador de exposición a las áreas verdes, definiéndose como la vegetación residencial circundante. Se utilizó un modelo de regresión logística para analizar la asociación entre el índice de vegetación residencial y los niveles de vitamina D. Se observó una asociación positiva estadísticamente significativa entre la exposición a un índice de vegetación circundante residencial por debajo de la mediana y la prevalencia de niveles insuficientes de vitamina 25(HO)D (P=0,03). El estudio muestra que los niveles más bajos de verde residencial están asociados con una mayor prevalencia de insuficiencia de vitamina D. Los enfoques de NbS contribuyen a una mejor comprensión de los entornos adecuados para lograr buenos niveles de vitamina D, evitando la necesidad de suplementos farmacéuticos del nutriente.Centro de Estudos Geográficos2022-12-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.18055/Finis28605por2182-29050430-5027, Keila Valente de Souza de Santana, Sofia Lizarralde Oliver, Thais Mauad, Maria Aparecida de OliveiraCarla Lopes Moreira, Tiana, Susan Lanham-New, Helena Ribeiroinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-05-04T06:03:01Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/28605Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:29:24.736708Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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