Efeitos imediatos da manipulação e mobilização em jovens com instabilidade crónica de tornozelo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Beche, Aline Oliveira
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.22/13701
Resumo: Introdução: A entorse de tornozelo é uma lesão com elevada incidência e que, em alguns casos de tratamento inadequado ou insuficiente, leva ao aparecimento de um quadro de queixas residuais que se prolonga no tempo e limita de forma significativa o desempenho desportivo dos atletas. É neste contexto que surge o conceito de Instabilidade Crónica do Tornozelo (ICT). Os vários déficits funcionais e mecânicos que podem surgir, irão contribuir para os sintomas residuais, sequelas e perdas funcionais, sendo um desses déficits a limitação da Amplitude de Movimento (ADM) de Flexão Dorsal (FD). Atuar nessas limitações torna-se importante, e existem diversas técnicas manuais como recurso de execução de mobilizações e manipulações, para o realinhamento dessas estruturas, entre elas Mobilização com Movimento (MWM) e Técnica Ostepática Global (TUG). Objetivos: Avaliar os efeitos imediatos do TUG e da MWM na articulação tibio-peroneal inferior na ADM da FD, no equilíbrio dinâmico e na funcionalidade do Membro Inferior (MI). Metodologia: Foi desenvolvido um ensaio clínico randomizado no qual participaram 20 indivíduos com história de entorse e limitação da FD foi aleatoriamente distribuído por dois grupos: grupo TUG e MWM. Foram avaliadas a ADM com teste de Lunge, e equilíbrio dinâmico e funcionalidade com Y-balance test. As avaliações foram realizadas imediatamente antes e após a intervenção. Resultados: Quando analisadas de forma independente, foram encontrados resultados para ambas as técnicas no parâmetro ADM, porém no equilíbrio dinâmico e funcionalidade do MI, apenas MWM obteve significância estatística. Entretanto, quando comparados os efeitos das técnicas, não foram encontradas diferenças significativas. Conclusão: Os resultados sugerem que tanto o TUG quanto a MWM na articulação tibioperoneal inferior produziram um efeito significativo na amplitude de flexão dorsal embora o mesmo não se tenha verificado no equilíbrio dinâmico e funcionalidade do MI, os quais apenas MWM surtiu efeito. Estes resultados fornecem evidência preliminar para a efectividade da MWM como intervenção em indivíduos com história de entorse unilateral em todos os parâmetros avaliados.
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