Proposta de um Modelo Híbrido Risco-Eficiência para a Gestão de Projetos

• Autor(a) principal: Ribeiro, Ana Filipa Borges
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/159782
• topic: Cadeia Crítica para a Gestão de Projetos (CCPM); Gestão do Valor Realiza-do (EVM); Calendarização; Monitorização; Indústria Automóvel; Domínio/Área Científica::Engenharia e Tecnologia::Outras Engenharias e Tecnologias

A derrapagem dos prazos da calendarização e a ultrapassagem do orçamento previs-tos para os projetos são duas grandes preocupações no âmbito da gestão de projetos. Como tal, é essencial elaborar uma calendarização exequível e implementar metodologias que permitam monitorizar de forma mais eficiente os princípios de tempo e de custo da gestão de projetos. Em adição, no ambiente de negócio altamente competitivo, complexo e volátil da atualidade, é imprescindível considerar e gerir a incerteza inerente aos projetos, minimi-zando os riscos aos quais estes estão sujeitos para que cumpram com o planeamento. A Gestão de Projetos pela Cadeia Crítica (CCPM) e a Gestão do Valor Realizado (EVM) são duas metodologias de suporte à gestão de projetos amplamente validadas pela comunidade científica e adotadas nas mais diversificadas organizações. A CCPM foca-se fundamentalmente na gestão do tempo e dos riscos associados ao desvio dos prazos. A EVM foca-se na gestão dos custos e dos prazos, integrando o desenvolvimento das atividades dos projetos. Ambas as metodologias apresentam vantagens e limitações, identificando-se a oportunidade de se complementarem num modelo integrado que maximiza as primeiras e resolve as segundas, através da gestão simultânea dos custos e dos prazos, considerando os riscos associados e disponibilizando indicadores de projeção de estados futuros do projeto. Na presente dissertação foi elaborada a revisão bibliográfica da CCPM, da EVM e da sua integração por forma a propor-se um modelo com vista à otimização das forças associa-das a cada uma das metodologias, acrescentando valor ao processo de monitorização de projetos. Assim, deu-se o desenvolvimento do Modelo Híbrido Risco-Eficiência (MHRE) e posterior implementação em dois casos de estudo numa empresa do setor automóvel. Os resultados do estudo demonstram que o MHRE permitiu aumentar a robustez do processo de monitorização de projetos, através de um controlo integrado dos custos e prazos que considera, simultaneamente, o desempenho e o risco do projeto, possibilitando uma previsão mais eficiente do estado futuro do mesmo.