Rastreio VIH e sexo (in)seguro. Uma intervenção no Campus Universitário de Évora
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/13858 |
Resumo: | Introdução: O Rastreio para VIH, na forma de Aconselhamento e Teste Voluntário (ATV), protege o individuo e potenciais parceiros, diminui comportamentos de risco, é reconhecido nas estratégias de prevenção (Fonner, Denison, Kennedy, O'Reilly, & Sweat, 2012). O ATV-VIH acontece em universidades estrangeiras (Hoban, Ottenritter, Gascoigne, & Kerr, 2003; Matlala, Mokono, & Tsotetsi, 2013; Peltzer, Nzewi, & Mohan, 2004), mas tal não é frequente em Portugal. Objetivo: descrever os resultados do rastreio realizado na Universidade de Évora. Método: estudo transversal, quantitativo e descritivo. Amostra de conveniência com 114 sujeitos. Participaram 26 (22,8%) homens e 88 (77,2%) mulheres, com a idade de 18-56 anos (M=28.29; DP=12.39). O questionário inquiria sobre o uso de preservativo com o parceiro habitual e ocasional e consumo de drogas injetáveis. Realizou-se a todos os sujeitos ATV-VIH. Em sub-amostra de 74 (60%) sujeitos solicitaram-se as atitudes face ao teste VIH enunciadas em 8 itens. Resultados: Dos sujeitos que referiram ter tido práticas sexuais com parceiro habitual, o preservativo é sempre usado por 43,2% ao nível do sexo vaginal, por 17,6% no sexo anal e por 7,7% no sexo oral. Dos que referiram práticas com parceiro ocasional, o preservativo é sempre usado por 70% no sexo vaginal, por 90% no sexo anal e por 47,1% no sexo oral. Todos os casos eram seronegativos para VIH. Na sub-amostra as atitudes face ao teste VIH são valorizadoras. Conclusão: apesar de não se identificarem seropositivos os sujeitos têm práticas de risco, considerando-se útil a realização de ATV nos campus universitários. |
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