Incorporação de extrato de casca de romã em revestimentos comestíveis: Avaliação das características dos revestimentos e da sua eficácia na preservação da qualidade de bagos de romã prontos-a-comer
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/20.500.12207/4557 |
Resumo: | O objetivo do presente trabalho centra-se no desenvolvimento de metodologias de preservação da qualidade e segurança alimentar da romã minimamente processada e na valorização do resíduo gerado no descasque da romã. Numa fase inicial preparou-se um extrato de resíduos do descasque de romã que apresentou um teor de fenóis totais de 111,7 ± 3,25 mg EAG/g. Com vista à obtenção de um revestimento comestível adequado para os bagos optou-se por um revestimento composto por quitosano (2%) e pectina (1%) devido à baixa solubilidade. Ao revestimento selecionado foi adicionado 3% do extrato. Filmes com e sem extrato foram caracterizados em termos de propriedades mecânicas, físico-químicas e atividades biológicas. Estes filmes apresentaram uma solubilidade de 20,4 ± 5,59 e 30,5 ± 2,27 % com e sem extrato, respetivamente. Apenas os filmes com extrato apresentaram valores de fenóis totais (6,3± 0,76 mg EAG/g) e nenhum apresentou atividade antimicrobiana contra Escherichia coli, Enterococcus faecallis e Salmonella enteretidis. Posteriormente, os revestimentos (quitosano (2%) e pectina (1%) vs. quitosano (2%) e pectina (0,5%) e extrato (3%)) foram aplicados em bagos de romã, usando-se como controlo bagos de romã não revestidos. Os bagos foram armazenados a 4ºC e monitorizados durante 14 dias em termos físico-químicos, nutricionais, microbiológicos e sensoriais. A aplicação dos revestimentos nos bagos de romã levou à redução da acidez titulável, pH e uma redução na contagem de microrganismos, comparativamente com o controlo. No que diz respeito aos compostos fenólicos, antocianinas e atividade antioxidante os bagos revestidos não mostraram melhorias em comparação com o controlo. |
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Incorporação de extrato de casca de romã em revestimentos comestíveis: Avaliação das características dos revestimentos e da sua eficácia na preservação da qualidade de bagos de romã prontos-a-comerRomãExtrato de resíduos do descasqueProcessamento mínimoRevestimentos comestíveisPropriedades físico-químicasAtividade antioxidanteAtividade antimicrobianaO objetivo do presente trabalho centra-se no desenvolvimento de metodologias de preservação da qualidade e segurança alimentar da romã minimamente processada e na valorização do resíduo gerado no descasque da romã. Numa fase inicial preparou-se um extrato de resíduos do descasque de romã que apresentou um teor de fenóis totais de 111,7 ± 3,25 mg EAG/g. Com vista à obtenção de um revestimento comestível adequado para os bagos optou-se por um revestimento composto por quitosano (2%) e pectina (1%) devido à baixa solubilidade. Ao revestimento selecionado foi adicionado 3% do extrato. Filmes com e sem extrato foram caracterizados em termos de propriedades mecânicas, físico-químicas e atividades biológicas. Estes filmes apresentaram uma solubilidade de 20,4 ± 5,59 e 30,5 ± 2,27 % com e sem extrato, respetivamente. Apenas os filmes com extrato apresentaram valores de fenóis totais (6,3± 0,76 mg EAG/g) e nenhum apresentou atividade antimicrobiana contra Escherichia coli, Enterococcus faecallis e Salmonella enteretidis. Posteriormente, os revestimentos (quitosano (2%) e pectina (1%) vs. quitosano (2%) e pectina (0,5%) e extrato (3%)) foram aplicados em bagos de romã, usando-se como controlo bagos de romã não revestidos. Os bagos foram armazenados a 4ºC e monitorizados durante 14 dias em termos físico-químicos, nutricionais, microbiológicos e sensoriais. A aplicação dos revestimentos nos bagos de romã levou à redução da acidez titulável, pH e uma redução na contagem de microrganismos, comparativamente com o controlo. No que diz respeito aos compostos fenólicos, antocianinas e atividade antioxidante os bagos revestidos não mostraram melhorias em comparação com o controlo.2019-05-01T00:00:00Z2016-11-25T00:00:00Z2016-11-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/20.500.12207/4557TID:201636115por201636115Pereira, Ana Margarida Romãoinfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T08:14:58Zoai:repositorio.ipbeja.pt:20.500.12207/4557Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T14:58:45.942364Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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O objetivo do presente trabalho centra-se no desenvolvimento de metodologias de preservação da qualidade e segurança alimentar da romã minimamente processada e na valorização do resíduo gerado no descasque da romã. Numa fase inicial preparou-se um extrato de resíduos do descasque de romã que apresentou um teor de fenóis totais de 111,7 ± 3,25 mg EAG/g. Com vista à obtenção de um revestimento comestível adequado para os bagos optou-se por um revestimento composto por quitosano (2%) e pectina (1%) devido à baixa solubilidade. Ao revestimento selecionado foi adicionado 3% do extrato. Filmes com e sem extrato foram caracterizados em termos de propriedades mecânicas, físico-químicas e atividades biológicas. Estes filmes apresentaram uma solubilidade de 20,4 ± 5,59 e 30,5 ± 2,27 % com e sem extrato, respetivamente. Apenas os filmes com extrato apresentaram valores de fenóis totais (6,3± 0,76 mg EAG/g) e nenhum apresentou atividade antimicrobiana contra Escherichia coli, Enterococcus faecallis e Salmonella enteretidis. Posteriormente, os revestimentos (quitosano (2%) e pectina (1%) vs. quitosano (2%) e pectina (0,5%) e extrato (3%)) foram aplicados em bagos de romã, usando-se como controlo bagos de romã não revestidos. Os bagos foram armazenados a 4ºC e monitorizados durante 14 dias em termos físico-químicos, nutricionais, microbiológicos e sensoriais. A aplicação dos revestimentos nos bagos de romã levou à redução da acidez titulável, pH e uma redução na contagem de microrganismos, comparativamente com o controlo. No que diz respeito aos compostos fenólicos, antocianinas e atividade antioxidante os bagos revestidos não mostraram melhorias em comparação com o controlo. |
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