O exercício como instrumento profissional: manipulações e caracterização do esforço em jovens basquetebolistas

• Autor(a) principal: Moreira, Catarina dos Santos
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/34894
• topic: Exercício; Saúde; Jogos Reduzidos; Manipulações; Basquetebol; Exercise; Health; Small-sided games; Manipulations; Basketball

Os jogos reduzidos são jogos que apresentam características semelhantes às dos jogos formais, no entanto com modificações. Têm sido utilizados para promover melhores contextos de prática em cotexto desportivo e assim melhorar vários indicadores de saúde e aprendizagem dos praticantes. Assim, o objetivo deste estudo foi perceber de que forma a manipulação de exercícios podem atuar como instrumento profissional e caracterizar estas manipulações ao nível de indicadores de saúde física e perceção do esforço em jovens basquetebolistas. A amostra foi composta por 18 participantes (12 sexo masculino e 6 do sexo feminino), sendo que todos praticavam basquetebol (idades- 12.3±1.99anos; altura- 157±0.13cm; peso- 47.6±11.46kg; anos de prática - 2.6±2.4anos). Realizou-se uma primeira sessão de familiarização e, posteriormente, aplicou-se o protocolo que consistia em três jogos de 3v3, o 3v3NORMAL (com as regras oficiais 3v3), o 3v3CESTO-POSSE (quem marca segue com a bola) e o 3v3PASSES (cesto conta o número de passes realizados durante a posse). Cada jogo teve duração de 6 minutos e um intervalo de 3 minutos de descanso onde se procedeu a recolha dos dados da Escala Subjetiva de Esforço e da Escala de PACES (avalia o prazer pela atividade física). Através do sinal GPS recolhemos os dados para analisarmos algumas componentes específicas como a distância percorrida, as acelerações e desacelerações. Os resultados mostraram que realizar os contextos do 3v3CESTO-POSSE e do 3v3PASSES quando comparados com o 3v3NORMAL, aumentaram as variáveis relacionadas com a componente física, a perceção do esforço e o envolvimento emocional com a prática. Contudo, comparando o 3v3CESTO-POSSE com o 3v3PASSES não houve diferenças relevantes. Logo, podemos concluir que o 3v3, bem estabelecido como uma ferramenta de trabalho positiva, quando manipulado nas suas regras, promove diferentes estímulos e adaptações que carecem de ser estudadas para que os profissionais estejam mais conscientes das suas decisões; Exercise as a Professional Instrument: Manipulations and Effort Characterization in Young Basketball Players Abstract: Small-sided games are games that have similar characteristics but change in some parameters (Hill-Haas, Dawson, Impellizzeri & Coutts, 2011). The objective of this study is learn how exercise can act as a professional instrument and also compare various manipulations, restrictions and as characterizations of effort in young basketball players. The sample consisted in 18 participants (12 men and 6 women), all of them played basketball (ages- 12.3±1.99years; height- 157±0.13cm; weight- 47.6±11.46kg; years of basket practice- 2.6±2.4years). We carry out a first familiarization session and, posteriorly, we apply the protocol that consists of three 3v3 games, the 3v3NORMAL (with the official rules of 3v3), the 3v3CESTO-POSSE (who scores follows with the ball) and the 3v3PASSES (the basket counts the number of passes performed during possession of the ball). Each game had a 6-minute and a 3-minute break where we would collect data from the Subjective Effort Scale and the PACES Scale (Physical Activity Enjoyment Scale). Through the GPS signal some data were retrieved to analyze specific components such as the traveled distance, accelerations, and decelerations. The results indicate that performing the 3v3CESTO-POSSE and 3v3PASSES (score counts the number of passes) contexts when compared with the 3v3NORMAL, induces the best results in the variables. However, comparing the 3v3CESTO-POSSE with the 3v3PASSES there were no relevant differences. Therefore, we can determine that the 3v3, by itself, induces better results in the physical and emotional variables. However, performing the 3v3 by changing the rules for it still has more benefits for these variables and, in turn, health benefits.