Comunicação terapêutica em enfermagem: Como a caraterizam os enfermeiros

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Coelho,Maria Teresa Vieira
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Sequeira,Carlos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602014000200005
Resumo: CONTEXTO: A comunicação terapêutica usada deliberadamente na prestação de cuidados é, ainda, um desafio para alguns enfermeiros. Essencial para a enfermagem, a comunicação terapêutica é um processo consciente que, de forma intencional, permite identificar e responder às necessidades de cada pessoa contribuindo simultaneamente para a melhoria da prática de enfermagem. Apresenta-se neste artigo parte dos resultados da tese desenvolvida no âmbito do curso de doutoramento, com o objetivo de caraterizar os itens que integram a comunicação terapêutica. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de enfoque quantitativo, exploratório e descritivo. Os dados foram obtidos com a aplicação de um questionário online, com a colaboração da Ordem dos Enfermeiros Portugueses (OE), ao qual responderam 448 enfermeiros. RESULTADOS: Mais de 90% dos inquiridos afirmam que a comunicação terapêutica é necessária em mais do que apenas intervenções psicoterapêuticas e, 54% concordam que toda a comunicação utilizada pelo enfermeiro é comunicação terapêutica. A quase totalidade dos enfermeiros inquiridos concorda com a maioria dos aspetos caraterizadores da comunicação terapêutica, sendo relevante que respetivamente 23,5% e 35,6% não concordam com o uso intencional e com o valor clinico autónomo da mesma. CONCLUSÕES: Pelos resultados obtidos é possível identificar uma tendência de maior concordância nos inquiridos detentores do título de especialista pela OE, com mais tempo de exercício profissional e com grau académico mais elevado. RELEVÂNCIA PARA A PRÁTICA CLÍNICA:Os resultados apresentados permitem sugerir o aprofundamento de aspetos relacionados com comunicação terapêutica na formação dos enfermeiros o que irá refletir-se na qualidade dos cuidados prestados.
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