A influência das alterações climáticas nas patologias respiratórias
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/29245 |
Resumo: | Trabalho final de mestrado integrado em Medicina (Pneumologia), apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra |
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A influência das alterações climáticas nas patologias respiratóriasMudança climáticaDoenças das vias respiratóriasTrabalho final de mestrado integrado em Medicina (Pneumologia), apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade de CoimbraAs alterações climáticas (ACs) sempre estiveram presentes no nosso planeta com sazonalidade equilibrada. No entanto, com a forte industrialização implementada no decorrer da revolução industrial, o consumo não sustentável das fontes energéticas levou a uma maior emissão de gases com efeito de estufa para a atmosfera, que contribuíram para o aquecimento global. Estes têm vindo a contribuir para a ocorrência de eventos climatéricos extremos, promovendo o aumento da predisposição das populações para o desenvolvimento de doenças respiratórias e cardiovasculares, principalmente em crianças, idosos e indivíduos portadores de patologia crónica. As ACs têm efeitos múltiplos nas populações. O aumento dos períodos de calor sustentado (ondas de calor) promove a elevação da incidência de alergias, asma e infeções respiratórias, estando estas associadas ao aumento da concentração de poluentes e alergénios atmosféricos, assim como à antecipação das fases polínicas. Estes efeitos fazem se sentir sobretudo em áreas urbanas. Por outro lado, a exposição às baixas temperaturas promove um aumento do risco de infeções respiratórias, estando a mortalidade particularmente relacionada com a presença do vírus Influenza. O aumento das concentrações atmosféricas de poluentes atmosféricos, tais como o ozono (O3), dióxido de azoto (NO2), dióxido de enxofre (SO2), material particulado (PM) e partículas de exaustão do diesel (DEP), promovem agressão das vias aéreas e consequente desenvolvimento de processos inflamatórios que também vão estar envolvidos no aumento da morbilidade e mortalidade cardiorrespiratória. As ACs vão ainda influenciar o padrão de distribuição de diversas doenças infeciosas, aumentando o risco de infeção principalmente para as doenças transmitidas por vetores. Devido à crescente evidência, é importante reconhecer o impacto que as ACs têm sobre a saúde pública, avaliando a sua importância na incidência de patologias respiratórias, na exacerbação de quadros crónicos e na mortalidade das populações. Desde modo é crucial inferir possíveis estratégias que possam diminuir a vulnerabilidade das populações através da implementação de medidas de prevenção e adaptação que visem a diminuição da letalidade e disfunção social associadas aos efeitos das ACsClimate changes (ACs) have always been present in our planet with balanced seasonality. However, since the strong industrialization implemented during the industrial revolution, the non measured consumption of energetic sources led to a higher emission of greenhouse gases that contributed to global warming. These have been contributing to the occurrence of extreme climatic events, promoting in the population a higher susceptibility in the development of respiratory and cardiovascular diseases, mainly in children, elderly and individuals with chronic diseases. The ACs have multiple effects on the population. The increased periods of sustained heat promotes an increase in the incidence of allergies, asthma and respiratory infections, these being associated to a higher concentration of atmospheric pollutants and allergens, as well as anticipation of pollen seasons. These effects are most seen in urban areas. On the other hand, the exposure of low temperatures leads to a bigger risk of respiratory diseases, in which mortality is particularly related to the influenza virus. The increasing atmospheric concentrations of air pollutants such as ozone (O3), nitrogen dioxide (NO2), sulfur dioxide (SO2), particulate matter (PM) and diesel exhaust particles (DEP), promote airway aggression and development of inflammatory processes that will be involved in an increased cardiorespiratory morbidity and mortality. The ACs will influence the distribution pattern of infectious diseases, increasing the risk of infection, especially for vector-borne diseases. Due to the growing evidence it is important to recognize the impact of ACs in public health, evaluating its importance in the incidence of respiratory diseases, exacerbation of chronic diseases and population mortality. It is crucial to deduce strategies that will be able to decrease the population’s vulnerability through the implementation of preventive measures that point to the reduction of mortality and social dysfunction associated with the ACs effects.2014info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/29245http://hdl.handle.net/10316/29245TID:201630460porViveiros, José Assis Gouveiainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:45Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/29245Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:44:57.304894Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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