Estimativa do ruído numa Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.16/1190 |
Resumo: | RESUMO Introdução: O ruído tem sido considerado como uma importante fonte de stress podendo complicar o tratamento dos recém-nascidos e como factor de risco para o seu desenvolvimento. O ruído também é reconhecidamente uma fonte de stress e patologia para os profissionais de saúde, dificultando o seu trabalho e agravando o risco de erro. Metodologia: Foi feita uma estimativa do nível contínuo equivalente em 3 postos de cuidados intensivos da Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais da Clínica Universitária Pediátrica do Hospital de Santa Maria, com diferentes tipos de incubadora e diferentes modos de ventilação, de manhã e de noite. Esta avaliação era desconhecida para todas as pessoas que se encontravam na Unidade. Foi estimado o ruído dentro das incubadoras com a porta aberta e fechada e fora das incubadoras. Foi ainda avaliado o ruído provocado por algumas situações particulares. Resultados: O ruído estimado variou entre 50,0 dB(A) dentro de uma incubadora até 70.4 dB(A) fora das incubadoras, não se registando diferenças entre as medições diurnas e nocturnas. Posteriormente foi avaliado o ruído provocado durante algumas situações como fechar a porta da incubadora, escrever e bater com caneta no topo das incubadoras. O ruído mais elevado registado nestas situações foi de 84,4 d B(A). Conclusões: Não se detectaram níveis de ruído com risco de lesão auditiva quer para os recém-nascidos quer para os trabalhadores. No entanto o nível contínuo equivalente de ruído é bastante superior ao recomendado quer para doentes internados (45 dB(A)), quer para trabalho que requeira esforço mental e necessidade de concentração (55 dB(A)), com o consequente aumento do risco de stress, fadiga e erro. As incubadoras fechadas conferem alguma protecção, variável e não suficiente, variando o ruído também com o tipo de ventilação. Recomendam-se a motivação para o controlo do ruído e algumas medidas no sentido de o reduzir. |
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Estimativa do ruído numa Unidade de Cuidados Intensivos NeonataisNoise level in a Neonatal Intensive Care UnitRuídoUCINrecém-nascidoNoiseNICUnewbornRESUMO Introdução: O ruído tem sido considerado como uma importante fonte de stress podendo complicar o tratamento dos recém-nascidos e como factor de risco para o seu desenvolvimento. O ruído também é reconhecidamente uma fonte de stress e patologia para os profissionais de saúde, dificultando o seu trabalho e agravando o risco de erro. Metodologia: Foi feita uma estimativa do nível contínuo equivalente em 3 postos de cuidados intensivos da Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais da Clínica Universitária Pediátrica do Hospital de Santa Maria, com diferentes tipos de incubadora e diferentes modos de ventilação, de manhã e de noite. Esta avaliação era desconhecida para todas as pessoas que se encontravam na Unidade. Foi estimado o ruído dentro das incubadoras com a porta aberta e fechada e fora das incubadoras. Foi ainda avaliado o ruído provocado por algumas situações particulares. Resultados: O ruído estimado variou entre 50,0 dB(A) dentro de uma incubadora até 70.4 dB(A) fora das incubadoras, não se registando diferenças entre as medições diurnas e nocturnas. Posteriormente foi avaliado o ruído provocado durante algumas situações como fechar a porta da incubadora, escrever e bater com caneta no topo das incubadoras. O ruído mais elevado registado nestas situações foi de 84,4 d B(A). Conclusões: Não se detectaram níveis de ruído com risco de lesão auditiva quer para os recém-nascidos quer para os trabalhadores. No entanto o nível contínuo equivalente de ruído é bastante superior ao recomendado quer para doentes internados (45 dB(A)), quer para trabalho que requeira esforço mental e necessidade de concentração (55 dB(A)), com o consequente aumento do risco de stress, fadiga e erro. As incubadoras fechadas conferem alguma protecção, variável e não suficiente, variando o ruído também com o tipo de ventilação. Recomendam-se a motivação para o controlo do ruído e algumas medidas no sentido de o reduzir.ABSTRACT Introduction: noise exposure in neonatal units has been considered a detrimental factor for stabilization and future development of newborns. It has also been associated with health providers stress and the probability of error. Methods: The authors recorded mean continuous noise at three intensive care stations in Hospital Santa Maria Neonatal Intensive Care Unit, with different incubators and different ventilation support, morning and night. It was a blind evaluation to all people within the Unit. Samples where collected inside the incubators, with doors closed and opened, and outside the incubators. Peak noise occurring during several procedures was also recorded. Results: Mean noise level varied between 50,0 dB(A) inside one of the incubators and 70.4 dB(A) outside. There where no significant differences between day and night measurements. Peak noise was evaluated during closing incubator doors, writing and banging in the top of the incubator and alarm sounds. Highest peak noise recorded was 84,4 d B(A). Conclusion: Mean noise level measurements are not consistent with hearing loss risk for both providers and newborns. Nevertheless, it is substantially higher than recommended for hospital patients (45 dB(A)) and for work with high concentration needs (55 dB(A)), increasing stress, fatigue and error. Closed incubators give variable but insufficient protection. Noise levels also varied with type of ventilation support. Motivation for noise control is very important. Some measures for noise reduction are recommended.Nascer e CrescerRepositório Científico do Centro Hospitalar Universitário de Santo AntónioAlbuquerque, M.Valente, S.Oliveira, G.Albuquerque, M.2012-07-11T10:24:17Z2006-122006-12-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.16/1190porNascer e Crescer 2006; 15(4): 219-2220872-0754info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-10-20T10:54:57Zoai:repositorio.chporto.pt:10400.16/1190Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:37:39.087938Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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