Dificuldades sentidas no rastreio e estimulação cognitiva em pessoas idosas analfabetas e com baixa escolaridade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/36971 |
Resumo: | Face ao crescimento e à longevidade da população idosa, característicos da sociedade atual, torna-se cada vez mais necessário conhecer em pormenor o fenómeno do envelhecimento, em particular as especificidades deste tipo de população e eventuais necessidades que estejam por suprir. Com o aumento da esperança média de vida aumentou também o aparecimento de perturbações neurocognitivas, com maior prevalência em idades mais avançadas. Tendo como foco este público-alvo, especificamente as pessoas idosas analfabetas e com baixa escolaridade, procurar-se-á identificar e analisar, no presente estudo, as dificuldades que os profissionais de saúde e da área social sentem no rastreio e/ou na estimulação cognitiva destas pessoas idosas analfabetas ou com níveis de escolaridade baixos que são 470000 pessoas com mais de 65 anos. A abordagem escolhida foi a qualitativa, do tipo exploratório-descritivo. A amostra, selecionada através do método não probabilístico bola de neve, incluiu dez profissionais da área da saúde e/ ou da social. A recolha de dados foi realizada por meio de questionário sociodemográfico e por entrevista semiestruturada, realizada com recurso a videoconferência. Os dados recolhidos foram objeto de análise de conteúdo com recurso ao webQDA. Os resultados indicam as dificuldades que estes profissionais têm no rastreio e na estimulação cognitiva a pessoas idosas analfabetas ou com baixa escolaridade. Das dificuldades no rastreio destaca-se a dificuldade nas sessões de rastreio, por desconhecerem testes validados para pessoas idosas analfabetas e respetiva cotação. Na estimulação cognitiva a principal dificuldade foi a falta de uma intervenção cognitiva estruturada para população idosa analfabeta. Este estudo reforça a necessidade de capacitar os profissionais com competências para o rastreio e para a estimulação cognitiva das idosas analfabetas ou com baixa escolaridade, bem como promover o desenvolvimento de testes e programas de estimulação cognitivos adaptados a estas pessoas. |
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Dificuldades sentidas no rastreio e estimulação cognitiva em pessoas idosas analfabetas e com baixa escolaridadePessoas IdosasEstimulação CognitivaBaixa EscolaridadeCogniçãoFace ao crescimento e à longevidade da população idosa, característicos da sociedade atual, torna-se cada vez mais necessário conhecer em pormenor o fenómeno do envelhecimento, em particular as especificidades deste tipo de população e eventuais necessidades que estejam por suprir. Com o aumento da esperança média de vida aumentou também o aparecimento de perturbações neurocognitivas, com maior prevalência em idades mais avançadas. Tendo como foco este público-alvo, especificamente as pessoas idosas analfabetas e com baixa escolaridade, procurar-se-á identificar e analisar, no presente estudo, as dificuldades que os profissionais de saúde e da área social sentem no rastreio e/ou na estimulação cognitiva destas pessoas idosas analfabetas ou com níveis de escolaridade baixos que são 470000 pessoas com mais de 65 anos. A abordagem escolhida foi a qualitativa, do tipo exploratório-descritivo. A amostra, selecionada através do método não probabilístico bola de neve, incluiu dez profissionais da área da saúde e/ ou da social. A recolha de dados foi realizada por meio de questionário sociodemográfico e por entrevista semiestruturada, realizada com recurso a videoconferência. Os dados recolhidos foram objeto de análise de conteúdo com recurso ao webQDA. Os resultados indicam as dificuldades que estes profissionais têm no rastreio e na estimulação cognitiva a pessoas idosas analfabetas ou com baixa escolaridade. Das dificuldades no rastreio destaca-se a dificuldade nas sessões de rastreio, por desconhecerem testes validados para pessoas idosas analfabetas e respetiva cotação. Na estimulação cognitiva a principal dificuldade foi a falta de uma intervenção cognitiva estruturada para população idosa analfabeta. Este estudo reforça a necessidade de capacitar os profissionais com competências para o rastreio e para a estimulação cognitiva das idosas analfabetas ou com baixa escolaridade, bem como promover o desenvolvimento de testes e programas de estimulação cognitivos adaptados a estas pessoas.Tavares, João Paulo de AlmeidaSilva, Sofia de Lurdes Rosas da, 1976-Repositório ComumCaetano, Henrique Nuno Baltazar2021-07-06T13:30:16Z2021-01-01T00:00:00Z2021-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/36971202735974porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-05T15:41:26Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/36971Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:17:10.435391Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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