NYSE Euronext: relação entre volatilidade e volume
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10773/16328 |
Resumo: | Considerado um dos conceitos mais importantes nos mercados financeiros, a volatilidade, permite antecipar estratégias de gestão e detetar momentos de grande incerteza, desde que seja calculada corretamente. Nos mercados bolsistas observa-se, com frequência, variações dos preços das ações, ao passo que um aumento da volatilidade, consequência de períodos de crise, vai afetar os retornos das ações, bem como interfere com a vontade de se investir. Existem vários modelos de volatilidade, sendo que cada um tenta descrever da melhor maneira as séries financeiras ao longo da sua trajetória. Contudo, não existe um único modelo que seja o mais indicado para todas as situações uma vez que as propriedades das séries financeiras alteram-se ao longo do tempo. Desta forma, através da aplicação do modelo GARCH(1,1), este trabalho tem como objetivo estudar a relação entre volume e volatilidade nos mercados Euronext, Alternext, Marché Libre e Easynext durante o ano 2013. Numa primeira fase realizou-se uma análise descritiva, onde se concluiu que as empresas Lets Gowex, Easyvista, Aviat, Latecoere BS e Montupet são as empresas que apresentaram maiores retornos médios durante o período em análise, estando elas inseridas nos mercados Alternext Paris e Euronext Paris. Numa segunda fase analisou-se a relação volume volatilidade, onde foi possível concluir que em grande parte das empresas o volume influencia a volatilidade, e que nas empresas Cybergun, Demos, Kindy, Fiducial Real Est., Safran, Salvepar e Neovacs, inseridas nos mercados Alternext Paris e Euronext Paris, os seus coeficientes são todos estatisticamente significativos. Ou seja, para estas empresas o volume tem uma forte capacidade explicativa sobre a volatilidade. Contudo, também se verificou, que o volume desfasado não é uma boa proxy para a chegada de informação. Os resultados também parecem indiciar que o impacto positivo do volume sobre a volatilidade depende da liquidez do mercado. |
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