Osteossíntese do processo odontóide
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-21222014000400003 |
Resumo: | Objectivo: Analisar o resultado do tratamento cirúrgico por via anterior em 9 doentes com fractura do processo odontóide. Material e Métodos: Estudo retrospectivo de uma série de 9 doentes consecutivos com fractura do processo odontóide, sem lesão neurológica, submetidos a tratamento cirúrgico entre 2008 e 2013. Utilizou-se a Classificação de Anderson e DAlonzo para avaliar o tipo de fracturas. Todos cumpriram o mesmo protocolo pós-operatório, analisando-se o tipo de osteossíntese e o seu impacto clínico, imagiológico e as complicações associadas. Resultados: A idade média dos doentes estudados foi de 65,4 anos (47-82) sendo 5 do género feminino. A etiologia mais frequente foi o traumatismo de baixa energia (n=5) e o padrão de fractura o tipo II da Classificação de Anderson e DAlonzo (n=7). Todos os doentes foram submetidos a osteossíntese com 1 (n=4) ou 2 (n=5) parafusos canulados em abordagem por via anterior. O tempo médio de internamento foi de 17,2 dias (8-23) e o de seguimento de 18,8 meses (3-65). A taxa de consolidação foi de 85,7% tendo-se verificado um caso de pseudartrose (14,3%). Conclusão: Os dados obtidos estão em consonância com a literatura, tendo-se observado elevadas taxas de consolidação óssea independentemente da utilização de 1 ou 2 parafusos canulados, sendo este método de osteossíntese uma opção terapêutica de primeira linha em doentes com fractura do processo odontóide do tipo II. |
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