Estudos sobre a performance anticorrosiva de revestimentos de base aquosa

• Autor(a) principal: Sousa, Ana Filipa Prata de
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.22/14794
• topic: Revestimentos de base aquosa; Performance anticorrosiva; Teste nevoeiro salino

As tintas são largamente usadas como proteção e prevenção do aparecimento de corrosão em várias estruturas, não só devido ao seu aspeto económico, mas também, por ser um método simples de proteção. Neste trabalho foram estudados os parâmetros do teste de nevoeiro salino: o tempo de cura, o tipo de substrato e as condições da câmara de nevoeiro salino. Foi também feita a avaliação da influência das matérias primas numa tinta de base aquosa, sendo analisadas 18 resinas onde se testou a aderência em seco e húmido, o aparecimento de corrosão e a absorção de água, 9 dispersantes, em que foi verificada a viscosidade, força corante, brilho e a presença de rub-out e 12 inibidores de corrosão, analisando brilho, aderências e viscosidade. Para todos, foi estudada a performance anticorrosiva, recorrendo ao teste de nevoeiro salino, segundo as normas ISO 4628-2, 4628-3, 4628-4 e 4628-2. Foi estudada, também, a influência da razão: concentração volumétrica de pigmentos/concentração crítica volumétrica de pigmentos (PVC/CPVC). Os testes efetuados permitiram, então, a otimização de uma nova formulação, usando as matérias primas com os melhores resultados. Nos parâmetros do nevoeiro salino, conclui-se que um tempo de 7 dias de cura será suficiente para a tinta epoxídica, alquídica, acrílica e de poliuretano, e que o aço com melhor performance anticorrosiva foi o granalhado, ou seja, o aço mais usado na indústria metalomecânica. Conclui-se também que a câmara de nevoeiro salino se encontra a funcionar adequadamente, de acordo com a norma ISO 9227. Em relação às matérias primas, verifica-se que os melhores resultados são das resinas alquídicas, mas que as resinas acrílicas R16 e R11 também têm bons resultados. O melhor dispersante é o D3 e os melhores inibidores são o I2 e I3. Em relação à razão PVC/CPVC, verifica-se que quando mais baixa for esta razão, melhor será o brilho e a performance anticorrosiva da formulação. Para a criação de uma nova formulação, conclui-se que a 7091.OT.3 e 7091.OT.A2 são as formulações com melhores aderências e performance anticorrosiva. Considerando estas características, pode afirma-se que as formulações criadas são melhores que o melhor concorrente analisado.