A isquemia cardíaca na diabetes tipo 2 : o papel do metilglioxal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/28670 |
Resumo: | Dissertação de mestrado em Biologia Celular e Molecular, apresentada ao Departamento de Zoologia da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra |
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A isquemia cardíaca na diabetes tipo 2 : o papel do metilglioxalDiabetes tipo 2Isquemia cardícaMetilglioxalDissertação de mestrado em Biologia Celular e Molecular, apresentada ao Departamento de Zoologia da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de CoimbraEm pacientes com diabetes tipo 2 observa-se um risco aumentado de desenvolvimento de doenças cardiovasculares como a isquemia cardíaca que, num pior prognóstico, pode levar ao enfarte do miocárdio, a causa de morte de aproximadamente 75% da população diabética. Os problemas inflamatórios e de stress oxidativo inseridos no quadro diabético fazem da diabetes mellitus, a doença que provavelmente, mais afecta a função vascular, desregulando-a e contribuindo assim para ocorrência de complicações vasculares, especificamente a macro e micoangiopatia diabética. Com o presente trabalho, propôs-se explicar o porquê da maior incidência de acidentes isquémicos cardíacos na população diabética, bem como a pior resposta, por parte desta população, a tais eventos. A bem documentada toxicidade da hiperglicemia presente na diabetes, surge como a principal resposta ao desenvolvimento das complicações associadas à doença. A elevada concentração de glicose nas células traduz-se num aumento da concentração de um seu metabolito secundário, o metilglioxal. Postula-se então que, uma exposição prolongada ao metilglioxal possa induzir, em sujeitos normais, alterações semelhantes àquelas que ocorrem na diabetes. Desta forma, foi realizado um estudo comparativo entre dois modelos animais, os ratos Wistar normais e os ratos Goto-Kakizaki diabéticos tipo 2 não obesos, sendo um grupo de animais normais submetido à administração de metilglioxal, perfazendo um total de três grupos experimentais (W, GK e WMG, respectivamente). Foram então determinados vários parâmetros sistémicos e cardíacos nos três grupos, recorrendo a diferentes técnicas laboratoriais, na tentativa de perceber o papel do metilglioxal na patologia diabética e o seu impacto no modelo animal normal.Concluiu-se então que a administração de metilglioxal, nos ratos normais, foi capaz de mimetizar o perfil encontrado nos ratos diabéticos. O perfil basal encontrado nos corações dos grupos GK e WMG, semelhantes entre si, pode explicar a bem documentada ocorrência de acidentes isquémicos na diabetes e a sua relação com o aumento de processos de glicação. Apesar de não terem sido efectuados estudos funcionais, o estudo da apoptose e da proteína Akt demonstrou, nos grupos GK e WMG, uma resposta celular piorada a um acidente isquémico, o que poderá estar associado aos níveis de HIF-1alfa. A semelhança dos resultados nesses grupos re-afirmou a toxicidade do composto, tornando-o um potencial alvo terapêutico.Patients with type 2 diabetes present an increased risk of development of cardiac diseases like ischemia, which in the worst case can lead to myocardial infarction, causing death to nearly 75% of population with diabetes. Inflammatory problems and oxidative stress caused by diabetes mellitus make this disease to be the one that probably most affects vascular function, deregulating it, and thereby contributing to the occurrence of multiple related vascular diseases, specifically diabetic macro and microangiopathy. The present study aimed at explaining the greater incidence of ischemic heart disease in the diabetic population, and a worse response, by this population, to such events. The well-documented toxicity of hyperglycemia in diabetes plays an important role in the development of cardiovascular diseases. The high concentration of glucose in cells results in an increased concentration of a secondary metabolite, the methylglyoxal. Then it is believed that prolonged exposure to methylglyoxal can induce, in normal subjects, changes similar to those that occur in diabetes. Thus, we performed a comparative study of two animal models, normal rats and Goto-Kakizaki non-obese type 2 diabetic rats, with a group of normal animals submitted to the administration of methylglyoxal, having therefore a total of three experimental groups (W, GK and WMG, respectively). We determined several systemic and cardiac parameters in all three groups, using different laboratory techniques, in an attempt to understand the role of methylglyoxal in diabetic disease and its impact on the normal animal model.It was concluded that the administration of methylglyoxal in normal rats was able to mimic the profile found in diabetic rats. The basal profile found in the hearts of GK and WMG rats, similar to each other, may explain the well-documented occurrence of ischemic events in diabetes and its relationship with the increase of glycation processes. Although no functional studies have been carried out, the study of apoptosis and Akt protein demonstrated, in both GK and WMG groups, a worse cellular response to an ischemic attack, which may be associated with levels of HIF-1 alpha. The similarity of results in these groups re-affirmed the toxicity of the compound, making it a potential therapeutic target.2009info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/28670http://hdl.handle.net/10316/28670porSilva, Joana Crisóstomo dainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:32Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/28670Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:57:06.086956Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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