O morgadio dos pobres : as doações, os beneméritos e a gestão dos recursos patrimoniais da Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca do Campo (das origens a meados de setecentos)
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Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.3/381 |
Resumo: | Na Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca do Campo, como, aliás, em todas as irmandades congéneres disseminadas pela metrópole, pelos arquipélagos atlânticos e demais territórios ultramarinos de ocupação portuguesa, são os recursos económicos provenientes dos legados e doações pias que sustentam o financiamento das práticas assistenciais, as actividades de culto e todos os encargos administrativos da irmandade. As quotas de admissão, as colectas, os peditórios, as receitas da tumba, o acompanhamento de funerais ou mesmo as oferendas alcançadas no decurso dos actos religiosos e outros donativos de reduzido valor constituem importantes meios de angariação de verbas, mas revelam-se sempre insuficientes para garantir os supremos desígnios da confraria. Nesta conjuntura, a irmandade da Misericórdia de Vila Franca do Campo organiza e desenvolve todo o seu labor assistencial em torno do património que lhe é doado por particulares – confrades ou não – ainda que se sinta na obrigação de canalizar boa parte destes proventos para áreas de intervenção estranhas à caridade e assistência públicas. A subsistência económico-financeira das confrarias – sejam elas de origem medieval ou moderna (como é o caso das Misericórdias) – é, aliás, um problema crónico no universo confraternal português. Sentem-no com maior acuidade as irmandades da Misericórdia por via do seu vasto raio de acção assistencial e caritativo, mas vivem-no persistentemente muitas das vetustas confrarias medievas do reino e as corporações de igual estrutura e semblante criadas nos Açores no decurso dos primeiros tempos de colonização. [...] |
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O morgadio dos pobres : as doações, os beneméritos e a gestão dos recursos patrimoniais da Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca do Campo (das origens a meados de setecentos)História dos AçoresSanta Casa da Misericórdia (séc. XVI-XVIII)Vila Franca do Campo (Açores)Na Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca do Campo, como, aliás, em todas as irmandades congéneres disseminadas pela metrópole, pelos arquipélagos atlânticos e demais territórios ultramarinos de ocupação portuguesa, são os recursos económicos provenientes dos legados e doações pias que sustentam o financiamento das práticas assistenciais, as actividades de culto e todos os encargos administrativos da irmandade. As quotas de admissão, as colectas, os peditórios, as receitas da tumba, o acompanhamento de funerais ou mesmo as oferendas alcançadas no decurso dos actos religiosos e outros donativos de reduzido valor constituem importantes meios de angariação de verbas, mas revelam-se sempre insuficientes para garantir os supremos desígnios da confraria. Nesta conjuntura, a irmandade da Misericórdia de Vila Franca do Campo organiza e desenvolve todo o seu labor assistencial em torno do património que lhe é doado por particulares – confrades ou não – ainda que se sinta na obrigação de canalizar boa parte destes proventos para áreas de intervenção estranhas à caridade e assistência públicas. A subsistência económico-financeira das confrarias – sejam elas de origem medieval ou moderna (como é o caso das Misericórdias) – é, aliás, um problema crónico no universo confraternal português. Sentem-no com maior acuidade as irmandades da Misericórdia por via do seu vasto raio de acção assistencial e caritativo, mas vivem-no persistentemente muitas das vetustas confrarias medievas do reino e as corporações de igual estrutura e semblante criadas nos Açores no decurso dos primeiros tempos de colonização. [...]Universidade dos AçoresRepositório da Universidade dos AçoresMedeiros, João Luís2009-11-03T13:32:06Z20032003-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.3/381por"ARQUIPÉLAGO. História". ISSN 0871-7664. 2ª série, vol. 7 (2003): 11-590871-7664info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-12-20T14:27:34Zoai:repositorio.uac.pt:10400.3/381Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:23:20.281784Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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