Entre duas margens : a circulação atlântica dos açorianos nos séculos XVII e XVIIII
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.3/370 |
Resumo: | “A emigração é um fenómeno complexo nas suas causas, condições e resultados”. Acresce que as migrações, sejam elas internas ou externas, constituem-se como o fenómeno demográfico de mais difícil caracterização e mensuração em todas as épocas e, praticamente, em todo o mundo. As fontes, de um modo geral, são esparsas ou de duvidosa fiabilidade e, mesmo quando existem séries aceitáveis, colocam-se muitas questões sobre a sua representatividade; por outro lado, a mobilidade dos elementos dos estratos mais baixos e das franjas da sociedade, a clandestinidade e o exercício de funções burocráticas e militares surgem também muitas vezes como obstáculos a uma correcta interpretação do fenómeno. Por estas razões, é difícil, se não de todo impossível, determinar com segurança os valores correspondentes à presença lusitana em terras africanas, asiáticas e americanas, tanto mais que, como afirmou o historiador A. J. R. Russell-Wood, o império português caracterizou-se por um permanente fluxo e refluxo de gentes das mais variadas condições sociais e com distintos objectivos. Aemigração portuguesa tem sido, desde o século XV, um dos fenómenos mais marcantes da história do país. Existiam variadas razões para a emigração. Desde logo, as estratégias particulares ou colectivas para ultrapassar dificuldades, mais ou menos acentuadas, de índole socioeconómica. Tratava-se da oportunidade de investir em novas realidades, nem que essas se encontrassem muito distantes, no outro lado do Atlântico, como é o caso do Brasil. Outras razões baseiam-se sobretudo em objectivos políticos e militares dirigidos pela coroa. Nesta comunicação, procuraremos abordar algumas destas questões, focando a nossa atenção nas migrações e na mobilidade atlântica das gentes dos Açores nos séculos XVII e XVIII, quer a título individual, quer a título colectivo. [...] |
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Entre duas margens : a circulação atlântica dos açorianos nos séculos XVII e XVIIIIEmigração Açoriana (séc. XVII-XVIII)História dos Açores (séc. XVII-XVIII)“A emigração é um fenómeno complexo nas suas causas, condições e resultados”. Acresce que as migrações, sejam elas internas ou externas, constituem-se como o fenómeno demográfico de mais difícil caracterização e mensuração em todas as épocas e, praticamente, em todo o mundo. As fontes, de um modo geral, são esparsas ou de duvidosa fiabilidade e, mesmo quando existem séries aceitáveis, colocam-se muitas questões sobre a sua representatividade; por outro lado, a mobilidade dos elementos dos estratos mais baixos e das franjas da sociedade, a clandestinidade e o exercício de funções burocráticas e militares surgem também muitas vezes como obstáculos a uma correcta interpretação do fenómeno. Por estas razões, é difícil, se não de todo impossível, determinar com segurança os valores correspondentes à presença lusitana em terras africanas, asiáticas e americanas, tanto mais que, como afirmou o historiador A. J. R. Russell-Wood, o império português caracterizou-se por um permanente fluxo e refluxo de gentes das mais variadas condições sociais e com distintos objectivos. Aemigração portuguesa tem sido, desde o século XV, um dos fenómenos mais marcantes da história do país. Existiam variadas razões para a emigração. Desde logo, as estratégias particulares ou colectivas para ultrapassar dificuldades, mais ou menos acentuadas, de índole socioeconómica. Tratava-se da oportunidade de investir em novas realidades, nem que essas se encontrassem muito distantes, no outro lado do Atlântico, como é o caso do Brasil. Outras razões baseiam-se sobretudo em objectivos políticos e militares dirigidos pela coroa. Nesta comunicação, procuraremos abordar algumas destas questões, focando a nossa atenção nas migrações e na mobilidade atlântica das gentes dos Açores nos séculos XVII e XVIII, quer a título individual, quer a título colectivo. [...]Universidade dos AçoresRepositório da Universidade dos AçoresRodrigues, José Damião2009-10-20T15:44:43Z20022002-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.3/370por"ARQUIPÉLAGO. História". ISSN 0871-7664. 2ª série, vol. 6 (2002): 225-2450871-7664info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-12-20T14:27:33Zoai:repositorio.uac.pt:10400.3/370Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:23:19.770456Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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