"Do Cabo das Tormentas ao Cabo da Boa Esperança: O desafio de ser professora de Educação Física durante a odisseia pandémica"

• Autor(a) principal: Andreia Francisca Lopes de Sousa
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: https://hdl.handle.net/10216/138410
• topic: Ciências da educação; Educational sciences

Do Cabo das Tormentas ao Cabo da Boa Esperança: O desafio de ser professora de Educação Física durante a odisseia pandémica é um documento construído por uma estudante-estagiária da disciplina de Educação Física que narra, na primeira pessoa, a aventura vivida pela primeira vez no mundo da docência durante a sua prática de ensino supervisionada. O relato desta viagem tem como ponto de partida as experiências antecipatórias pessoais e sociais vividas pela estagiária que a levam a ter vontade de ser professora e a ultrapassar as angústias iniciais de quem navega no cabo de um mar desconhecido. No planeamento da viagem, define-se a rota, o ponto de chegada, ponderam-se os constrangimentos (pandemia) e conhecem-se os tripulantes e os marinheiros (Professor Cooperante, Professor Orientador, Núcleo de Estágio e alunos). Após reunidas todas as condições, a viagem inicia-se com a chegada e passagem por várias ilhas, onde se gere e (re) organiza frequentemente todas as metas traçadas em função dos desafios e da imprevisibilidade causada pelos diversos contextos (presencial e à distância), sendo implementadas diversas estratégias e modelos que impeçam o naufrágio do navio. O clima motivacional gerado entre toda a tripulação revela-se decisivo para a partilha e tomada de decisões conjuntas, levando os marinheiros a desempenharem paulatinamente um papel principal. Apesar da passagem por águas turbulentas e por vários dias de tempestades ter oferecido muitas dificuldades, a tripulação opta por reprovar o nome de Cabo das Tormentas, preferindo apelidar a conquista de uma viagem atípica de Cabo da Boa Esperança. No ponto de chegada, fecha-se um ciclo, refletindo-se acerca da transformação sofrida ao longo desta viagem repleta de momentos imprevisíveis, mas reabre-se outro, preparando-se a próxima, na ânsia de contribuir para uma formação enriquecedora e preparadora de marinheiros (cidadãos) ativos na odisseia da vida.