Modelo sócio-econométrico para a estimação dos padrões de distribuição da acessibilidade à alta velocidade ferroviária em Portugal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lourenço, Nelson
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Machado, Paulo, Santos, Alexandre
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10884/359
Resumo: Os padrões de acessibilidade e de mobilidade na sociedade portuguesa estão hoje fortemente associados à disponibilização de infra-estruturas rodoviárias e, com menor intensidade, à oferta de transporte público, quer para viagens de média, como de longa duração, no território nacional ou internacionais. Todavia, a opção pelo desenvolvimento de serviço ferroviário em alta velocidade poderá alterar a dependência rodoviária para deslocações de média e longa distância, quer em território nacional, quer para o estrangeiro. Apresenta-se um modelo sócio-econométrico, concebido de raiz, para estimar os padrões de distribuição da acessibilidade à alta velocidade ferroviária, tomando como unidade territorial de análise os municípios do Continente, e carreando para um sistema de informação dados demográficos e sócio-económicos que integram o índice potencial de utilização de um transporte com as características da ferrovia de alta velocidade. A construção de uma rede ferroviária em alta velocidade, com vocação transeuropeia, alterará essa acessibilidade e poderá provocar, ainda, alterações nos padrões de mobilidade da população portuguesa. Discorre-se, ainda, sobre prováveis efeitos de suburbanização a longa distância, novas polaridades urbanas e segmentação social, como fenómenos resultantes da alta velocidade ferroviária.
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