Estrutura de capital e internacionalização: o caso das empresas comerciais exportadoras portuguesas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.22/21460 |
Resumo: | Este estudo tem como principal objetivo analisar a relação existente entre a internacionalização e a estrutura de capital das empresas comerciais exportadoras portuguesas. Mais concretamente, pretende-se testar a validade da hipótese Upstream- Downstream, que pressupõe um aumento (diminuição) do rácio de endividamento quando o destino das exportações são mercados considerados mais estáveis (arriscados) comparativamente ao mercado doméstico. Assim, procura-se enriquecer a literatura empírica já existente com as caraterísticas do mercado comercial português, cujo grau de abertura internacional tem vindo a aumentar. Nesse contexto, aplicou-se o modelo de regressão de efeitos fixos (MEF) a uma amostra não balanceada de 1.184 empresas pertencentes ao setor comercial, que inclui PME e grandes empresas, durante o período de 2010-2020. Os resultados obtidos indicam que ao exportar para o mercado comunitário, o rácio de endividamento das empresas comerciais exportadoras portuguesas diminui e paralelamente, ao exportar para os mercados extracomunitários, observa-se um aumento do referido rácio de endividamento. Estas evidências contrariam o esperado na hipótese de Kwok e Reeb (2000). Ainda assim, com a realização de análises de robustez aplicadas a subamostras, observa-se que o efeito Downstream é válido para as empresas de menor dimensão. |
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Estrutura de capital e internacionalização: o caso das empresas comerciais exportadoras portuguesasEstrutura de CapitalSetor comercialUpstream-downstreamInternacionalizaçãoEndividamentoPortugalCapital structureLeverageInternationalizationGestãoEste estudo tem como principal objetivo analisar a relação existente entre a internacionalização e a estrutura de capital das empresas comerciais exportadoras portuguesas. Mais concretamente, pretende-se testar a validade da hipótese Upstream- Downstream, que pressupõe um aumento (diminuição) do rácio de endividamento quando o destino das exportações são mercados considerados mais estáveis (arriscados) comparativamente ao mercado doméstico. Assim, procura-se enriquecer a literatura empírica já existente com as caraterísticas do mercado comercial português, cujo grau de abertura internacional tem vindo a aumentar. Nesse contexto, aplicou-se o modelo de regressão de efeitos fixos (MEF) a uma amostra não balanceada de 1.184 empresas pertencentes ao setor comercial, que inclui PME e grandes empresas, durante o período de 2010-2020. Os resultados obtidos indicam que ao exportar para o mercado comunitário, o rácio de endividamento das empresas comerciais exportadoras portuguesas diminui e paralelamente, ao exportar para os mercados extracomunitários, observa-se um aumento do referido rácio de endividamento. Estas evidências contrariam o esperado na hipótese de Kwok e Reeb (2000). Ainda assim, com a realização de análises de robustez aplicadas a subamostras, observa-se que o efeito Downstream é válido para as empresas de menor dimensão.The main purpose of this study is to analyze the relationship between internationalization and the capital structure of Portuguese commercial exporting firms. More specifically, the aim is to test the validity of the Upstream-Downstream hypothesis, which assumes an increase (decrease) in the leverage ratio when the destination of exports is markets considered more stable (risky) than the domestic market. Thus, this paper seeks to enrich the existing empirical literature with the characteristics of the Portuguese commercial market, whose degree of international openness has been increasing. In this context, the Fixed Effects Regression (FEM) model was applied to an unbalanced sample of 1,184 firms belonging to the trade sector, which includes SMEs and large firms, during the period 2010-2020. The results indicate that when exporting to the EU market, the leverage ratio of Portuguese trading firms decreases; in parallel, when exporting to non-EU markets, the leverage ratio increases. This evidence contradicts the hypothesis of Kwok and Reeb (2000). Still, with robustness analysis applied to subsamples, we observe that the downstream effect holds for smaller firms.Silva, Armando Mendes Jorge Nogueira daRepositório Científico do Instituto Politécnico do PortoPinto, Bruna Oliveira Lebre2023-01-12T10:52:18Z2022-11-282022-11-28T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.22/21460TID:203160169porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-13T13:17:18Zoai:recipp.ipp.pt:10400.22/21460Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:41:31.506350Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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