Recuperação de fachadas azulejadas antigas: desenvolvimento de argamassas compatíveis e estudo dos fenómenos de aderência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Botas, Sandro Miguel dos Santos
Data de Publicação: 2018
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/27636
Resumo: O uso de azulejos como revestimentos exteriores nas fachadas portuguesas teve início no século XIX com a sua produção industrializada. Hoje em dia, muitas das fachadas do século XIX e início do século XX estão degradadas, com necessidade urgente de manutenção. Novas argamassas de ligação devem ser desenvolvidas para substituir as existentes. A compatibilidade com os materiais antigos e a durabilidade e reversibilidade das intervenções, devem ser respeitados. O trabalho desenvolvido pretende ser um contributo para a preservação das fachadas azulejadas antigas, através do desenvolvimento de soluções que possibilitem a resolução de anomalias ao nível da aderência entre as argamassas e os azulejos antigos. Foram desenvolvidas argamassas com base em ligantes aéreos com diversas combinações de agregados, variações das condições humidimétricas dos azulejos e ensaios de aderência laboratoriais e in-situ, entre muitos outros. As argamassas de cal aérea e areia provaram que têm características físicas, químicas e mecânicas adequadas para proporcionar a aderência adequada aos azulejos e aos suportes antigos. O mecanismo de aderência é influenciado pela penetração dos materiais finos da argamassa, apesar da diminuta profundidade de penetração. Os ensaios de durabilidade comprovaram que, apesar do lento desenvolvimento das características mecânicas, ainda mais verificado nestes casos, onde têm uma barreira física no contacto com a atmosfera, as argamassas proporcionam uma adequada capacidade de aderência e resistência das fachadas azulejadas como um todo.
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