Pneumonia adquirida na comunidade e pneumonia severity index 20 (PSI-20): Estudo retrospectivo dos doentes internados num serviço de Medicina Interna, entre 2007 e 2008

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vilaça, C
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Fidalgo, C, Leite, A, Oliveira, N
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.23/866
Resumo: Introdução: A incidência exacta de pneumonia adquirida na comunidade (PAC) em Portugal não é conhecida, estimando-se entre 50 000 a 100 000 casos anualmente, verificando-se um aumento constante. Têm sido desenvolvidos índices de predição de prognóstico em doentes com PAC, entre os quais o Pneumonia Severity Index 20 (PSI-20), com o intuito de auxiliar o médico na decisão sobre o local de tratamento do doente. Objectivos: Os objectivos deste trabalho foram a avaliação da aplicabilidade das classes de risco (definidas pelo PSI-20), as recomendações de internamento na nossa população, as características demográficas e outros factores que influenciaram a mortalidade. Métodos: Análise retrospectiva dos processos clínicos dos doentes internados com diagnóstico de PAC durante dois anos num Serviço de Medicina Interna. As vinte variáveis que conformam o PSI-20 foram recolhidas e os doentes estratificados em classes de risco I-V. Resultados: Dos 582 doentes, 55% eram homens e 45% mulheres, com idade média de 74.1 anos (±14,9 anos). A mortalidade foi similar para os sexos, aumentando com a idade. A mortalidade foi superior nos doentes provenientes de lares, mas não variou de acordo com as co-morbilidades. A distribuição por classes de risco foi: classe I – 3.5%, classe II – 4.2%, classe III – 6.0%, classe IV – 28.5% e classe V – 57.7%. A mortalidade na nossa série foi similar à dos intervalos previstos no PSI-20. A terapêutica inicial foi empírica. Conclusões: O algoritmo de identificação de doentes de baixo risco é aplicável à nossa população. Baseado nas recomendações de internamento, a maioria dos doentes das classes I, II e III poderia ter sido tratada em ambulatório. A mortalidade foi maior nas classes IV e V, tal como no estudo de Fine et al.1 e subsequentes validações
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