Rezar e cantar pelos mortos e pelos vivos: as confrarias das Almas em Pico de Regalados no século XVIII
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1822/42707 |
Resumo: | Publicado no "Boletim Cultural de Vila Verde". ISSN 1646-3196. N.º 1 (Out. 2005), p. 223-256. |
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Rezar e cantar pelos mortos e pelos vivos: as confrarias das Almas em Pico de Regalados no século XVIIIConfrariasPico de RegaladosAlmasMorteHumanidades::História e ArqueologiaPublicado no "Boletim Cultural de Vila Verde". ISSN 1646-3196. N.º 1 (Out. 2005), p. 223-256.[Excerto] Sede concelhia, o Pico de Regalados, era no século XVIII, uma vila pequena mas com uma intensa actividade religiosa. Esta realidade é atestada pelo número de confrarias existentes na igreja e nas suas capelas. A freguesia estava dotada no século XVIII com várias confrarias: quatro na sua igreja, do Santíssimo Sacramento, de Nossa Senhora da Graça, do Subsino e do Rosário; uma na capela de São Sebastião e que honrava este santo; e duas das Almas e outra dedicada a Nossa Senhora da Salvação, que estavam sediadas na capela da mesma invocação. Estas duas capelas estavam localizadas no centro da vila, enquanto a igreja estava situada um pouco afastada. Possuía ainda a Capela de Santa Ana, sediada no lugar de Curral, mas, que se conheça, não tinha nenhuma confraria. O movimento confraternal desta vila sofreu, no entanto, alterações no decurso da Idade Moderna, conhecendo em finais do século XVIII uma redução do número destas associações. Embora o pós-Trento conhecesse um crescimento exponencial destas instituições, não era muito vulgar uma pequena vila ter oito confrarias, como se verificava no Pico de Regalados. Circunstâncias várias teriam concorrido para esta situação, a que não deve ter sido alheio o facto de a vila ser sede concelhia. Mas qual teria sido a primeiro culto a organizar-se em irmandade? A resposta não é fácil. António Vilela, homem viúvo e morador na vila, referiu no seu testamento em 1740 que deixava 500 réis "à confraria de Nossa Senhora da Salvação mais antiga da vila da Pica". Se esta era a confraria mais antiga, significa que as duas das almas e a de S. Sebastião eram posteriores. Não estaria o referido benfeitor a referir-se apenas às irmandades da capela de Nossa Senhora da Salvação, já que a capela de S. Sebastião ainda que situada na vila, localiza-se um pouco mais afastada do centro? Sem conseguirmos responder a esta pergunta, fica-nos a certeza da antiguidade da confraria de Nossa Senhora da Salvação. Em meados do século XVIII as duas confrarias das almas existentes nesta freguesia estavam instaladas na capela de Nossa Senhora da Salvação, mas nem sempre foi sede das duas instituições. [...]Câmara Municipal de Vila VerdeUniversidade do MinhoAraújo, Maria Marta Lobo de20052005-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1822/42707por1646-3196info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-21T12:43:48Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/42707Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T19:41:21.736422Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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